quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Porto de Suape registra queda de 9,83% na movimentação em 2009



A movimentação de cargas no Porto de Suape, no litoral sul de Pernambuco, fechou 2009 com queda de 9,83% em relação ao ano anterior. Ao todo, foram movimentadas 7,771 milhões de toneladas. Em 2008, o volume atingiu 8,618 milhões de toneladas. O impacto da crise financeira internacional sobre as operações do primeiro semestre foi o grande responsável pelo desempenho negativo e impediu o complexo de crescer.De acordo com a administração do porto, Suape movimentou 148.144 contêineres no ano passado, uma queda de 26,28% em relação a 2008, quando 200.953 contêineres passaram pelo local. A carga referente a esses equipamentos somou 3,057 milhões de toneladas, 17% a menos do que as 3,686 milhões de toneladas transportadas no exercício anterior, ainda segundo a administração portuária.A movimentação de granéis líquidos apresentou redução mais discreta, de 6,72%. Em 2009 foram 3,763 milhões de toneladas, contra 4,035 milhões de toneladas em 2008. Já os granéis sólidos mostraram alta de 6,87%, passando de 629.552 toneladas para 672.818 toneladas. Também cresceu a movimentação das chamadas "cargas não conteinerizadas", uma alta de 3,77%, para 276.993 toneladas.A comparação entre a primeira e a segunda metade do ano passado, no entanto, mostra um crescimento de 28,2% do segundo semestre em comparação ao período entre janeiro e junho. Puxada principalmente pelo Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e por chapas de aço, a movimentação do segundo semestre em Suape somou 4,366 milhões de toneladas, ante 3,404 milhões de toneladas dos seis primeiros meses do ano."O crescimento obtido no segundo semestre de 2009 apresenta uma nova perspectiva para o ano de 2010. Se mantivermos esse ritmo, a movimentação de cargas atingirá um aumento entre 15% a 20%, alcançando até 9 milhões de toneladas", afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Porto de Suape, Fernando Bezerra Coelho. O porto tem atraído um volume grande de investimentos principalmente da indústria naval.


Fonte: Valor Econômico

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