Presidente do PV pernambucano, Sérgio Xavier coloca sua postulação ao Governo, visando o crescimento dos verdes no Estado, assim como pretende formar um palanque forte para a candidatura à Presidência da República da senadora Marina Silva (PV). Ele acredita na decolagem de Marina para o segundo turno e coloca no mesmo patamar os programas e propostas de governo para o País do PT e PSDB. Apesar de ter participado do governo Lula como secretário nacional de Fomento e Incentivo do Ministério da Cultura (2003-2006), Xavier faz críticas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No entanto, aposta num apoio do presidente dentro de um suposto cenário que deixasse fora do segundo turno a ministra Dilma Rousseff, do PT, e levasse Marina para um conflito derradeiro contra o governador José Serra (PSDB-SP). Xavier não enxerga empatia junto à população da parte de Dilma e Serra. “Marina emociona, Dilma e Serra emocionam muito pouco. Diria até que os dois precisam fazer um grande esforço para emocionar”, provoca.
A candidatura de Marina vingará mais do que a de Dilma Rousseff?
Sem dúvida nenhuma. Quando começar o debate, de fato, quando começarem a comparar a história de vida de Marina Silva, quando compararem a proposta, as pessoas vão votar no candidato, não vão votar em Lula. O presidente tem uma popularidade grande, mas ele não vai transferir essa popularidade automaticamente para a candidata dele. As pessoas vão comparar Dilma com José Serra e Marina Silva. Nessa comparação, temos uma grande convicção que ela sai vencedora. Vamos superar a falta de estrutura, de tempo de televisão com criatividade. Vamos entrar na internet com muita força, estamos integrados com os melhores profissionais de internet do Brasil. Milhões de jovens não vão assistir pela televisão a campanha eleitoral, eles vão para a internet. Marina não tem twiter ainda, não tem site, não tem orkut, e ela é a mais citada dos candidatos na rede por iniciativa espontânea. Marina aparecerá muito forte.
Por que o senhor critica o PAC?
Tudo é feito pelos velhos métodos. Ferrovia é importante, estradas, usinas hidrelétricas são fundamentais, isso é importante. Achamos que pode ser um projeto mais desconcentrado. Podemos fazer construção de várias pequenas usinas eólicas e térmicas ao invés de construirmos uma grande usina no meio da Amazônia. Achamos que com isso criamos mais empregos, menos impactos ambientais, segurança no sistema muito maior, uma rede maior que desconcentra o desenvolvimento. Alguns criticam o meio ambiente porque atrapalharia o desenvolvimento, o que é uma grande mentira. Os projetos chegam mal feitos, sem estudo de impacto ambiental. Vamos investir para termos mais gente na área ambiental para que os projetos cheguem mais redondos. Na campanha, as pessoas vão perceber isso, vão ficar alertas.
E a política do Governo Eduardo Campos?
O Governo Eduardo Campos está baseado nos mesmos formatos antigos. No máximo, tem uma área ambiental que não pode resolver tudo. Temos 100% fazendo coisa errada com o meio ambiente e menos de 1% tentando corrigir. Isso não está certo. Queremos esse conceito na área de Saúde, Educação e todas as áreas. Vamos falar dos conceitos nas campanhas, não vamos ficar na picuinha. Existe uma cultura de que o meio ambiente não é prioridade. O Governo constrói muitos hospitais, mas não reduz o saneamento. Pernambuco é um dos estados menos saneados do Brasil. Saneamento é saúde. Mostrar essa lógica da sustentabilidade é algo pensado de forma sistêmica. A Prefeitura do Recife nem secretaria de Meio Ambiente tem, isso demonstra que não tem o mínimo de preocupação com essa questão. São sinais que mostram falta de imaginação, percepção, visão mais atualizada do planejamento urbano, da economia, da inclusão social, tudo isso está precário. Vamos mostrar além do conceito, o PAC é insustentável na forma de conceito. A oportunidade de mostrar o novo modelo de desenvolvimento sustentável, oportunidade de renda, de negócios, o que a gente está defendendo é que tenhamos empresas muito mais viáveis. Não vamos condenar o empresário que não sabia fazer certo, vamos ajudar. Vamos fazer parcerias com SEBRAE para que as empresas migrem. As empresas que trabalham com isso geram mais recursos.
Entrevista: Sérgio Xavier Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PV (Folha de Pernambuco)
A candidatura de Marina vingará mais do que a de Dilma Rousseff?
Sem dúvida nenhuma. Quando começar o debate, de fato, quando começarem a comparar a história de vida de Marina Silva, quando compararem a proposta, as pessoas vão votar no candidato, não vão votar em Lula. O presidente tem uma popularidade grande, mas ele não vai transferir essa popularidade automaticamente para a candidata dele. As pessoas vão comparar Dilma com José Serra e Marina Silva. Nessa comparação, temos uma grande convicção que ela sai vencedora. Vamos superar a falta de estrutura, de tempo de televisão com criatividade. Vamos entrar na internet com muita força, estamos integrados com os melhores profissionais de internet do Brasil. Milhões de jovens não vão assistir pela televisão a campanha eleitoral, eles vão para a internet. Marina não tem twiter ainda, não tem site, não tem orkut, e ela é a mais citada dos candidatos na rede por iniciativa espontânea. Marina aparecerá muito forte.
Por que o senhor critica o PAC?
Tudo é feito pelos velhos métodos. Ferrovia é importante, estradas, usinas hidrelétricas são fundamentais, isso é importante. Achamos que pode ser um projeto mais desconcentrado. Podemos fazer construção de várias pequenas usinas eólicas e térmicas ao invés de construirmos uma grande usina no meio da Amazônia. Achamos que com isso criamos mais empregos, menos impactos ambientais, segurança no sistema muito maior, uma rede maior que desconcentra o desenvolvimento. Alguns criticam o meio ambiente porque atrapalharia o desenvolvimento, o que é uma grande mentira. Os projetos chegam mal feitos, sem estudo de impacto ambiental. Vamos investir para termos mais gente na área ambiental para que os projetos cheguem mais redondos. Na campanha, as pessoas vão perceber isso, vão ficar alertas.
E a política do Governo Eduardo Campos?
O Governo Eduardo Campos está baseado nos mesmos formatos antigos. No máximo, tem uma área ambiental que não pode resolver tudo. Temos 100% fazendo coisa errada com o meio ambiente e menos de 1% tentando corrigir. Isso não está certo. Queremos esse conceito na área de Saúde, Educação e todas as áreas. Vamos falar dos conceitos nas campanhas, não vamos ficar na picuinha. Existe uma cultura de que o meio ambiente não é prioridade. O Governo constrói muitos hospitais, mas não reduz o saneamento. Pernambuco é um dos estados menos saneados do Brasil. Saneamento é saúde. Mostrar essa lógica da sustentabilidade é algo pensado de forma sistêmica. A Prefeitura do Recife nem secretaria de Meio Ambiente tem, isso demonstra que não tem o mínimo de preocupação com essa questão. São sinais que mostram falta de imaginação, percepção, visão mais atualizada do planejamento urbano, da economia, da inclusão social, tudo isso está precário. Vamos mostrar além do conceito, o PAC é insustentável na forma de conceito. A oportunidade de mostrar o novo modelo de desenvolvimento sustentável, oportunidade de renda, de negócios, o que a gente está defendendo é que tenhamos empresas muito mais viáveis. Não vamos condenar o empresário que não sabia fazer certo, vamos ajudar. Vamos fazer parcerias com SEBRAE para que as empresas migrem. As empresas que trabalham com isso geram mais recursos.
Entrevista: Sérgio Xavier Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PV (Folha de Pernambuco)
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