Em um mesmo dia, o governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves, apresentou respostas conflitantes para a mesma pergunta - a possibilidade de ser o candidato a vice-presidente do PSDB na eleição deste ano. Primeiro, numa entrevista ao portal de internet Terra, divulgada ontem de manhã, o mineiro usou a expressão “chance zero” ao falar de sua participação numa chapa ao lado do governador José Serra para o Palácio do Planalto. Mais tarde, em evento no Rio, indagado se a posição era irreversível, disse: “Irreversível é a morte, nada além disso”.
Aécio tem sido pressionado pelo PSDB a ocupar a vaga de vice de Serra na corrida presidencial desde o mês passado, quando anunciou que desistiria de disputar com o paulista o posto de presidenciável. Com a justificativa de que quer concorrer ao Senado, ele já rechaçou algumas vezes a proposta.
Aécio avaliou positivamente o fato de Serra finalmente ter assumido uma postura mais ativa nas articulações políticas para fortalecer sua candidatura à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É muito bom isso. Eu estimulo isso. No momento em que saio da disputa presidencial, faço um gesto de convergência. Acho que isso terá de ser visto como um gesto de desprendimento em torno do que é mais importante, a construção da nossa unidade.”
Na entrevista pela manhã, Aécio reforçou o compromisso de participar ativamente da campanha para eleger Serra. “Me coloco novamente como soldado do partido”, afirmou. Ele também se colocou à disposição para ajudar em outros Estados, além de Minas.
Aécio fez ainda um discurso crítico do governo atual. “Parodiando o meu amigo presidente Lula, diria que ‘jamais na história do País’ nós tivemos um governo tão aparelhado, onde a meritocracia deu espaço à filiação partidária.” Atacou ainda a estratégia eleitoral do adversário. “Vai ficar claro no momento da decisão que o que está em jogo são duas propostas distintas, e não essa falsa dicotomia do ‘nós e eles’, dos pobres contra ricos”, prosseguiu.
No Rio, o tucano participou de um almoço com o deputado e presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia (RJ). Um dos principais entusiastas da então candidatura de Aécio à Presidência, Maia disse que concordou com a decisão do governador de Minas de sair da disputa. O presidente nacional do DEM disse que, depois do carnaval, conversará com demais lideranças do partido para oferecer nomes que possam ocupar a posição de vice de Serra. “A partir de março, começo a sondar o partido para ver qual é o melhor caminho para a escolha de um candidato a vice”, disse. (Folha de Pernambuco)
Aécio tem sido pressionado pelo PSDB a ocupar a vaga de vice de Serra na corrida presidencial desde o mês passado, quando anunciou que desistiria de disputar com o paulista o posto de presidenciável. Com a justificativa de que quer concorrer ao Senado, ele já rechaçou algumas vezes a proposta.
Aécio avaliou positivamente o fato de Serra finalmente ter assumido uma postura mais ativa nas articulações políticas para fortalecer sua candidatura à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É muito bom isso. Eu estimulo isso. No momento em que saio da disputa presidencial, faço um gesto de convergência. Acho que isso terá de ser visto como um gesto de desprendimento em torno do que é mais importante, a construção da nossa unidade.”
Na entrevista pela manhã, Aécio reforçou o compromisso de participar ativamente da campanha para eleger Serra. “Me coloco novamente como soldado do partido”, afirmou. Ele também se colocou à disposição para ajudar em outros Estados, além de Minas.
Aécio fez ainda um discurso crítico do governo atual. “Parodiando o meu amigo presidente Lula, diria que ‘jamais na história do País’ nós tivemos um governo tão aparelhado, onde a meritocracia deu espaço à filiação partidária.” Atacou ainda a estratégia eleitoral do adversário. “Vai ficar claro no momento da decisão que o que está em jogo são duas propostas distintas, e não essa falsa dicotomia do ‘nós e eles’, dos pobres contra ricos”, prosseguiu.
No Rio, o tucano participou de um almoço com o deputado e presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia (RJ). Um dos principais entusiastas da então candidatura de Aécio à Presidência, Maia disse que concordou com a decisão do governador de Minas de sair da disputa. O presidente nacional do DEM disse que, depois do carnaval, conversará com demais lideranças do partido para oferecer nomes que possam ocupar a posição de vice de Serra. “A partir de março, começo a sondar o partido para ver qual é o melhor caminho para a escolha de um candidato a vice”, disse. (Folha de Pernambuco)
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