terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ofensa do presidente causa revolta

O senador Sérgio Guerra (PSDB) comentou ontem a troca de insultos entre tucanos e petistas que marcou a semana passada. Presidente nacional de sua sigla, ele se mostrou surpreso com o termo com o qual teria sido referido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma reunião com ministros. “Como é que um presidente da República chama alguém de babaca? Isso não existe”, criticou.

O tucano garantiu que não irá responder às ofensas. “Pode ser Lula, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ou João Goulart (PTB), qualquer presidente que o Brasil já teve eu jamais falaria do presidente nesse padrão”, reclamou. Quanto à pecha de “jagunço da política”, direcionada a ele pelo PT, a reação foi irônica: “Eu não sou jagunço, sou vaqueiro”.

Guerra avaliou, ainda, que a boa avaliação do presidente Luís Inácio Lula da Silva não se estende a sua candidata, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). “O presidente Lula é bastante bem avaliado pelos brasileiros, reconhecemos e queremos até saudar isso, mas não é o candidato a presidente: é a ministra Dilma, que nunca foi candidata a coisa nenhuma. Muito fraca, autoritária, não aceita críticas. Você vê, eu fui falar do PAC ela caiu em cima de mim!”, observou o tucano.

Sobre o crescimento de Dilma nas pesquisas, Sérgio Guerra não vê surpresas. Segundo ele, o cenário de uma candidatura dupla no campo do governo, com o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), disputando contra o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), favorece a petista. “Evidente que a candidata do presidente Lula não vai ficar em 20%. Agora, se você tirar o Ciro hoje, o Serra ganha no primeiro turno com facilidade. A candidatura dele será mantida se interessar à ministra, se a ameaçar eles tiram”, previu.


FESTA

Os principais nomes da oposição em Pernambuco deverão se reunir, hoje, na comemoração do aniversário da deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB). Os três senadores pernambucanos, Marco Maciel (DEM), Sérgio Guerra (PSDB) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) já estariam confirmados, assim como o presidente estadual do DEM, Mendonça Filho, além de outras lideranças aliadas. O evento repete o modelo de comemoração produzido, há quatro anos, quando a parlamentar foi candidata pela primeira vez. (Folha de Pernambuco)

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