“Neste momento em que o presidente da República sai de Brasília, o governador sai da capital com o seu secretariado (...) para inaugurar uma nova fase desta empresa, estamos apenas tentando reafirmar que não adianta alguém ficar pensando que este país vai andar para trás. Este país aprendeu a andar para a frente, aprendeu a se desenvolver”, discursou Lula, enquanto autoridades do Governo Federal e petistas insistem na ameaça de retrocesso em caso de vitória da oposição.
Apesar dos afagos - que incluíram provocações futebolísticas e um convite para que viajassem juntos de Itapira a Campinas -, o presidente Lula reafirmou sua pressa na execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), plataforma de lançamento da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) na corrida presidencial. Em sua única alusão à reunião ministerial, Lula contou ter perguntado a Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) se ele “vai gastar os R$ 41 bilhões” previstos no PAC: “É uma cobrança que eu vou fazer agora, até o final de 2010”.
Em Campinas para uma visita ao Laboratório de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, Lula defendeu a importância do PAC, programa que, segundo ele, não tem dono. “O PAC não é do Sérgio Rezende, ele não controla este programa”, disse ele ao lado de Dilma.
Em seu discurso, Rezende e o ministro da Saúde, José Temporão, fizeram críticas a administrações passadas. Temporão disse que a “indústria farmoquímica foi destruída nos finais dos anos 80/90”. “A indústria em grande parte foi liquidada no fim dos anos 80 e começo dos anos 90, quando foi adotada uma abertura econômica no estilo de ataque de cavalaria antiga: rápida e malfeita”, discursou Serra, afirmando que o Brasil começou a produzir medicamentos contra a Aids na sua gestão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário