João da Costa não acredita que candidatura de Ciro divida palanque em PE
EM outros estados, no entanto, situação é diferente, avalia o gestor
O prefeito do Recife, João da Costa (PT), mostrou ontem não acreditar em uma possível candidatura de seu antecessor, João Paulo (PT), ao Governo do Estado este ano. Ele discordou da avaliação, feita por seu correligionário, o deputado federal Fernando Ferro, de que uma divisão do palanque nacional - com o PSB lançando a candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) à Presidência da República, rivalizando com a postulação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) - abra a possibilidade de uma candidatura petista em Pernambuco. “O que tenho sentido na maioria dos dirigentes e militantes do PT é que, aqui em Pernambuco, mesmo que a candidatura de Ciro se materialize, o que não acredito, marcharíamos em torno da reeleição do governador Eduardo Campos (PSB)”, avaliou o gestor.
“A candidatura de Dilma tem crescido sistematicamente nas pesquisas e no Norte-Nordeste ela já é primeiro lugar. Então eu não vejo necessidade de a gente elaborar uma estratégia alternativa a isso que vem se consolidando como opção para a continuidade das mudanças no Brasil e em Pernambuco”, minimizou. A polêmica sobre a possível candidatura de João Paulo se iniciou com a defesa do nome do ex-prefeito pelo presidente da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), Carlos Padilha. A proposta, inclusive, encontrou acolhida entre alguns aliados da tendência Mensagem ao Partido, no último sábado.
João da Costa, no entanto, não prevê o mesmo quadro para outros estados do Brasil, onde, acredita, podem haver revisões dos acertos pré-eleitorais, caso Ciro e Dilma venham a concorrer em faixas separadas ao Palácio do Planalto. “O que (Fernando) Ferro coloca é que, na consolidação da candidatura de Ciro Gomes, isso pode alterar a estratégia do PT a nível nacional, e isso é verdade. Uma outra candidatura no nosso campo pode, em alguns estados, impor a necessidade de rediscutir a estratégia”, reconheceu, ontem, durante evento de divulgação da programação do 46º Baile Municipal do Recife.
Conversa
Eduardo Campos e Lula podem ter nova conversa antes do próximo dia 27, quando o petista cumprirá agenda no Estado. Um governista revelou, em reserva, que o tema do encontro, ainda sem data marcada, é o destino do deputado federal Ciro Gomes, pré-candidato do PSB a presidente. Os socialista querem manter Ciro na corrida presidencial, mas Lula, a pedido do PT paulista, estaria disposto a pedir que ele dispute o Governo de São Paulo. (Folha de Pernambuco)
EM outros estados, no entanto, situação é diferente, avalia o gestor
O prefeito do Recife, João da Costa (PT), mostrou ontem não acreditar em uma possível candidatura de seu antecessor, João Paulo (PT), ao Governo do Estado este ano. Ele discordou da avaliação, feita por seu correligionário, o deputado federal Fernando Ferro, de que uma divisão do palanque nacional - com o PSB lançando a candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) à Presidência da República, rivalizando com a postulação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) - abra a possibilidade de uma candidatura petista em Pernambuco. “O que tenho sentido na maioria dos dirigentes e militantes do PT é que, aqui em Pernambuco, mesmo que a candidatura de Ciro se materialize, o que não acredito, marcharíamos em torno da reeleição do governador Eduardo Campos (PSB)”, avaliou o gestor.
“A candidatura de Dilma tem crescido sistematicamente nas pesquisas e no Norte-Nordeste ela já é primeiro lugar. Então eu não vejo necessidade de a gente elaborar uma estratégia alternativa a isso que vem se consolidando como opção para a continuidade das mudanças no Brasil e em Pernambuco”, minimizou. A polêmica sobre a possível candidatura de João Paulo se iniciou com a defesa do nome do ex-prefeito pelo presidente da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), Carlos Padilha. A proposta, inclusive, encontrou acolhida entre alguns aliados da tendência Mensagem ao Partido, no último sábado.
João da Costa, no entanto, não prevê o mesmo quadro para outros estados do Brasil, onde, acredita, podem haver revisões dos acertos pré-eleitorais, caso Ciro e Dilma venham a concorrer em faixas separadas ao Palácio do Planalto. “O que (Fernando) Ferro coloca é que, na consolidação da candidatura de Ciro Gomes, isso pode alterar a estratégia do PT a nível nacional, e isso é verdade. Uma outra candidatura no nosso campo pode, em alguns estados, impor a necessidade de rediscutir a estratégia”, reconheceu, ontem, durante evento de divulgação da programação do 46º Baile Municipal do Recife.
Conversa
Eduardo Campos e Lula podem ter nova conversa antes do próximo dia 27, quando o petista cumprirá agenda no Estado. Um governista revelou, em reserva, que o tema do encontro, ainda sem data marcada, é o destino do deputado federal Ciro Gomes, pré-candidato do PSB a presidente. Os socialista querem manter Ciro na corrida presidencial, mas Lula, a pedido do PT paulista, estaria disposto a pedir que ele dispute o Governo de São Paulo. (Folha de Pernambuco)
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