Desde 1926, quando o então presidente da República Athur Bernardes passou o cargo para seu sucessor Washington Luís, o Brasil não assiste a uma sequência de posse de três presidentes eleitos pelo voto direto. A última ocorreu há 84 anos. Eleito diretamente pelo povo, Epitácio Pessoa governou o Brasil de 1919 a 1922, tendo sido sucedido por Arthur Bernardes que ficou no poder até 1926 e empossou Washington Luís. Este último, após ser deposto pela Revolução de 1930, foi substituído por Getúlio Vargas, que não foi eleito, mas governou o País por 15 anos (1930/ 1945). Só com a redemocratização, os brasileiros voltaram a eleger seus governantes. Depois, ocorreu o período da ditadura militar e os presidentes eram escolhidos pelo alto comando do Exército.
O Brasil viveu, durante muito tempo, uma constante instabilidade política, incluindo os 21 anos de ditadura. Em 1950, o então presidente Eurico Gaspar Dutra passou a faixa para seu sucessor Getúlio Vargas que cometeu suicídio dois anos depois. Seu vice, Café Filho, assumiu o cargo, mas teve que se afastar por motivos de saúde.
O comando da Nação passou para as mãos do presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, que passou apenas quatro dias como presidente. Ele foi afastado da função pelo Movimento de 11 de Novembro, liderado pelo general Henrique Lott. Foi declarado o impeachment de Carlos Luz sob acusação de conspiração para não entregar o poder ao presidente eleito Juscelino Kubitschek. Interinamente, assume a Presidência da República o presidente do Senado, Nereu Ramos, até a posse de Kubitschek.
Em 1960 Jânio Quadros foi eleito presidente, mas renunciou com apenas sete meses de governo. Na qualidade de presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli assume o governo por 14 dias até a posse de João Goulart. Todavia, em 1964, o golpe militar destituiu João Goulart do poder e deu início ao regime militar no Brasil. Iniciando-se aí uma sequência de presidentes eleitos pelo alto comando do Exército. Até 1985, quando Tancredo Neves, um civil, foi eleito para a Presidência da República, pelo Colégio Eleitoral, resultado da pressão popular que desencadeou o movimento Diretas Já, iniciado em 1983. Entretanto, Tancredo não pôde assumir o cargo por motivos de saúde e faleceu pouco mais de um mês da posse de seu vice, José Sarney.
Os brasileiros voltaram às urnas em outubro de 1989. Elegeram Fernando Collor de Mello. Mas aquele que parecia ser a esperança da população foi afastado do cargo por envolvimento em esquemas de corrupção em seu governo. A Câmara de Deputados deu entrada no pedido de impeachment e Collor, para não perder os direitos políticos, renunciou ao mandato. No entanto, mesmo renunciando, ele teve seus direitos suspensos por oito anos. Itamar Franco assumiu interinamente, até a renúncia, e foi empossado em 29 de dezembro de 1992. Itamar também não foi eleito pelo povo.
De 1926 para cá, só a partir de 1995 deu-se início a mais uma sequência de três presidentes eleitos, através de eleições diretas. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) assumiu o cargo, tendo sido reeleito em 1998. Em 2003, o então candidato do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva, recebe a faixa de FHC. Lula é reeleito em 2006 e no ano que vem entregará o cargo a seu sucessor, que será eleito diretamente pelo povo nas eleições de outubro deste ano.(Folha de Pernambuco)
O Brasil viveu, durante muito tempo, uma constante instabilidade política, incluindo os 21 anos de ditadura. Em 1950, o então presidente Eurico Gaspar Dutra passou a faixa para seu sucessor Getúlio Vargas que cometeu suicídio dois anos depois. Seu vice, Café Filho, assumiu o cargo, mas teve que se afastar por motivos de saúde.
O comando da Nação passou para as mãos do presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, que passou apenas quatro dias como presidente. Ele foi afastado da função pelo Movimento de 11 de Novembro, liderado pelo general Henrique Lott. Foi declarado o impeachment de Carlos Luz sob acusação de conspiração para não entregar o poder ao presidente eleito Juscelino Kubitschek. Interinamente, assume a Presidência da República o presidente do Senado, Nereu Ramos, até a posse de Kubitschek.
Em 1960 Jânio Quadros foi eleito presidente, mas renunciou com apenas sete meses de governo. Na qualidade de presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli assume o governo por 14 dias até a posse de João Goulart. Todavia, em 1964, o golpe militar destituiu João Goulart do poder e deu início ao regime militar no Brasil. Iniciando-se aí uma sequência de presidentes eleitos pelo alto comando do Exército. Até 1985, quando Tancredo Neves, um civil, foi eleito para a Presidência da República, pelo Colégio Eleitoral, resultado da pressão popular que desencadeou o movimento Diretas Já, iniciado em 1983. Entretanto, Tancredo não pôde assumir o cargo por motivos de saúde e faleceu pouco mais de um mês da posse de seu vice, José Sarney.
Os brasileiros voltaram às urnas em outubro de 1989. Elegeram Fernando Collor de Mello. Mas aquele que parecia ser a esperança da população foi afastado do cargo por envolvimento em esquemas de corrupção em seu governo. A Câmara de Deputados deu entrada no pedido de impeachment e Collor, para não perder os direitos políticos, renunciou ao mandato. No entanto, mesmo renunciando, ele teve seus direitos suspensos por oito anos. Itamar Franco assumiu interinamente, até a renúncia, e foi empossado em 29 de dezembro de 1992. Itamar também não foi eleito pelo povo.
De 1926 para cá, só a partir de 1995 deu-se início a mais uma sequência de três presidentes eleitos, através de eleições diretas. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) assumiu o cargo, tendo sido reeleito em 1998. Em 2003, o então candidato do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva, recebe a faixa de FHC. Lula é reeleito em 2006 e no ano que vem entregará o cargo a seu sucessor, que será eleito diretamente pelo povo nas eleições de outubro deste ano.(Folha de Pernambuco)
Postado por Maria Isabel
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