Governador aproveita inauguração de hospital e faz balanço da sua gestão
O governador Eduardo Campos (PSB) transformou seu discurso, ontem, durante a inauguração do Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes (HMA), em Paulista, em uma prestação de contas dos quase três anos de mandato. O socialista, que foi das ações em Educação às realizadas em Segurança Pública, passando pela Saúde e Economia, afirmou que nenhum governador avançou como ele. “Como alguém que é devedor da generosidade desse povo, não terei no meu peito e na minha consciência outro desejo se não o de que os que venham depois possam fazer mais. Mas também me deem o direito de dizer que ninguém fez mais antes do que eu. Esse direito eu dedico ao povo pernambucano, à nossa equipe, à nossa determinação de construir a um só tempo uma transformação econômica e dos serviços públicos”, bradou.
Ao dar a declaração, Eduardo Campos englobou não apenas os governos Jarbas Vasconcelos (PMDB)/Mendonça Filho (DEM), mas as três gestões do seu avô: o ex-governador Miguel Arraes, que dá nome ao hospital. Campos ainda destacou, em sua fala, as ações pontuais que vem realizando em cada região do Estado. Utilizou, de forma estratégica, a inauguração da sua mais importante obra para apresentar a prestação de contas. Ele falou para os 27 secretários, diretores de órgãos estaduais, 12 deputados estaduais, dois federais e prefeitos da Região Metropolitana.
“Não basta entre nós o sentimento de que aplaudir o corporativismo é aplaudir os interesse do povo. Onde os interesses do corporativismo batam com os interesses do povo, nós estamos juntos. Mas entre o interesse do povo e o interesse do corporativismo, o nosso lado é o lado do povo, que nos trouxe aqui (...). Sem nenhuma dúvida, sem nenhum vacilo, sem nenhuma crise de identidade eu sei o que é ser esquerda. Sei o que é ser progressista. Nasci nessa luta e nessa luta eu vou morrer. Jamais mudei de lado, jamais vacilei nos momentos difíceis. O que vale é o conteúdo. Já dizia o mestre Arraes: ‘quando o conteúdo não cabe na forma, a gente quebra a forma mas mantêm o conteúdo’”, disparou Eduardo Campos, criticando, de forma velada, as entidades sindicais médicas.
Mesmo sem citar o nome do senador, Eduardo deu uma cutucada em Jarbas Vasconcelos dizendo que, para gerir Pernambuco, é preciso “ter conhecimento, estar ligado, uma equipe capacitada e comando para exigir prazo”. “Eu disse à Imprensa que dia 15 (de dezembro) eu estava aqui. Não foram poucas as madrugadas que alguns companheiros viraram para que a gente pudesse estar aqui hoje (ontem) e o povo amanhã (hoje)”, ressaltou.
Por fim, Campos cobrou que o corpo de funcionários do HMA trate os futuros pacientes como tratariam seus próprios filhos. “Tratem os doentes que chegarem aqui com zelo, respeito e educação. Com o mesmo carinho que se costuma a tratar nos hospitais privados”, determinou.(Folha de Pernambuco)
O governador Eduardo Campos (PSB) transformou seu discurso, ontem, durante a inauguração do Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes (HMA), em Paulista, em uma prestação de contas dos quase três anos de mandato. O socialista, que foi das ações em Educação às realizadas em Segurança Pública, passando pela Saúde e Economia, afirmou que nenhum governador avançou como ele. “Como alguém que é devedor da generosidade desse povo, não terei no meu peito e na minha consciência outro desejo se não o de que os que venham depois possam fazer mais. Mas também me deem o direito de dizer que ninguém fez mais antes do que eu. Esse direito eu dedico ao povo pernambucano, à nossa equipe, à nossa determinação de construir a um só tempo uma transformação econômica e dos serviços públicos”, bradou.
Ao dar a declaração, Eduardo Campos englobou não apenas os governos Jarbas Vasconcelos (PMDB)/Mendonça Filho (DEM), mas as três gestões do seu avô: o ex-governador Miguel Arraes, que dá nome ao hospital. Campos ainda destacou, em sua fala, as ações pontuais que vem realizando em cada região do Estado. Utilizou, de forma estratégica, a inauguração da sua mais importante obra para apresentar a prestação de contas. Ele falou para os 27 secretários, diretores de órgãos estaduais, 12 deputados estaduais, dois federais e prefeitos da Região Metropolitana.
“Não basta entre nós o sentimento de que aplaudir o corporativismo é aplaudir os interesse do povo. Onde os interesses do corporativismo batam com os interesses do povo, nós estamos juntos. Mas entre o interesse do povo e o interesse do corporativismo, o nosso lado é o lado do povo, que nos trouxe aqui (...). Sem nenhuma dúvida, sem nenhum vacilo, sem nenhuma crise de identidade eu sei o que é ser esquerda. Sei o que é ser progressista. Nasci nessa luta e nessa luta eu vou morrer. Jamais mudei de lado, jamais vacilei nos momentos difíceis. O que vale é o conteúdo. Já dizia o mestre Arraes: ‘quando o conteúdo não cabe na forma, a gente quebra a forma mas mantêm o conteúdo’”, disparou Eduardo Campos, criticando, de forma velada, as entidades sindicais médicas.
Mesmo sem citar o nome do senador, Eduardo deu uma cutucada em Jarbas Vasconcelos dizendo que, para gerir Pernambuco, é preciso “ter conhecimento, estar ligado, uma equipe capacitada e comando para exigir prazo”. “Eu disse à Imprensa que dia 15 (de dezembro) eu estava aqui. Não foram poucas as madrugadas que alguns companheiros viraram para que a gente pudesse estar aqui hoje (ontem) e o povo amanhã (hoje)”, ressaltou.
Por fim, Campos cobrou que o corpo de funcionários do HMA trate os futuros pacientes como tratariam seus próprios filhos. “Tratem os doentes que chegarem aqui com zelo, respeito e educação. Com o mesmo carinho que se costuma a tratar nos hospitais privados”, determinou.(Folha de Pernambuco)
Foto/arquivo:Josélia Maria
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