Explicações de petistas para defesa de lista tríplice não convencem líderes peemedebistas | ||
“Falta uma palavra do presidente Lula ao Temer. A Dilma é a Dilma, o Berzoini (deputado Ricardo Berzoini, presidente do PT) é o Berzoini, mas o Lula é o Lula”, disse o líder do partido na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). O presidente sugeriu a lista tríplice na quinta-feira passada, numa entrevista em São Luís: “O correto é o PMDB discutir dentro do PMDB e indicar três nomes para a ministra Dilma, para que ela possa escolher. Porque isso é que nem casamento (...) Quem vai casar com o vice é a candidata, e você não pode empurrar para ela alguém que não tenha nenhuma afinidade com ela, porque aí será a discórdia total, não é?”.
No final de semana, diante da repercussão negativa, a própria Dilma e os ministros Franklin Martins (Comunicação Social) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) ligaram para integrantes da cúpula do PMDB para justificar as declarações do presidente. Sem sucesso. Anteontem, em reunião que reelegeu Orestes Quércia presidente do PMDB em São Paulo, peeemedebistas ameaçaram lançar candidatura própria ao Planalto ou mesmo apoiar o PSDB dos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). A ideia de Lula foi tratada ainda como uma intromissão nas questões internas da sigla.
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