Ao sair da secretaria alegando motivos pessoais e uma suposta ingerência do secretário da Casa Civil, Ricardo Leitão, João Paulo criou um mal-estar no Governo. A “bomba” estourou no dia 20 de novembro, no início da última maratona do socialista pelo Interior. Sábado passado, o ex-prefeito esteve na confraternização de final de ano que o governador organizou em sua residência, mas o convite para a conversa, segundo João Paulo, aconteceu na última segunda-feira.
“Sempre fui um homem de projeto. A saída do Governo não alterou a minha relação de anos com Eduardo. Não abandonei o projeto. Foi tranquila a minha saída. Saí em função de uma visão que tenho de como se dá a relação com o poder. Não conversamos sobre eleição em Pernambuco”, destacou João Paulo, que assegurou que concorrerá a deputado federal no ano que vem. “Está mantida a minha candidatura para federal, não tem condições para o Senado. Não tenho o controle do partido, que já sinalizou outro caminho. O PT já tem uma decisão”, destacou.
O ex-secretário voltou a dizer que foi o presidente Lula que aventou a possibilidade de ele se lançar na corrida pela Casa Alta. “Mas isso criou muita divergência interna aqui”, admitiu... “Sou rebelde em função dos princípios. A hierarquia do partido eu respeito”, afirmou.
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