Nem só “hard power’’ (poderio militar), nem só “soft power’’ (poder de persuasão), mas uma combinação dos dois: “smart power’’ (poder inteligente) é o que promete a futura face dos EUA para o mundo. Em sua audiência de confirmação no Senado, Hillary Clinton deu sinais do que terá uma gestão pragmática à frente do Departamento de Estado.
“Temos de usar o “smart power’’, que é pegar todas as ferramentas à nossa disposição -diplomáticas, econômicas, militares, políticas, legais e culturais - e escolher a melhor para cada situação’’, disse a ex-primeira-dama em depoimento à Comissão de Relações Exteriores, primeiro passo para a confirmação de seu nome no cargo.
Ela assume o posto mais elevado da diplomacia americana num momento em que a imagem do país está danificada por sete anos da política externa errática e belicosa de George W. Bush. Ainda assim, durante o encontro de ontem com os senadores, Hillary, 61, se mostrou mais dura do que os discursos de campanha do presidente eleito, Barack Obama, ao tratar do o conflito em Gaza, como lidar com o Irã e a situação do Oriente Médio em geral.
Sobre o primeiro, por exemplo, depois de defender o direito de autodefesa de Israel e exortar “independência, progresso econômico e segurança para os palestinos em seu próprio Estado’’, Hillary disse que manteria a atual política dos EUA de não negociar com o Hamas, hipótese já aventada pelo presidente eleito e seus assessores de política externa. “Não se pode negociar com o Hamas até que renuncie à violência e reconheça Israel’’, disse ela.
Já sobre o Irã, acusado de fornecer armas ao grupo extremista e de buscar tecnologia nuclear para fins militares, afirmou que o novo governo buscaria “uma abordagem nova e talvez diferente’’. Ressaltou, no entanto, que “nenhuma opção está fora da mesa’’, referindo-se a ação militar. Nesse sentido, lembrou a política externa de seu marido, o ex-presidente democrata Bill Clinton (1993-2001), que foi marcada pelo pragmatismo.
“Temos de usar o “smart power’’, que é pegar todas as ferramentas à nossa disposição -diplomáticas, econômicas, militares, políticas, legais e culturais - e escolher a melhor para cada situação’’, disse a ex-primeira-dama em depoimento à Comissão de Relações Exteriores, primeiro passo para a confirmação de seu nome no cargo.
Ela assume o posto mais elevado da diplomacia americana num momento em que a imagem do país está danificada por sete anos da política externa errática e belicosa de George W. Bush. Ainda assim, durante o encontro de ontem com os senadores, Hillary, 61, se mostrou mais dura do que os discursos de campanha do presidente eleito, Barack Obama, ao tratar do o conflito em Gaza, como lidar com o Irã e a situação do Oriente Médio em geral.
Sobre o primeiro, por exemplo, depois de defender o direito de autodefesa de Israel e exortar “independência, progresso econômico e segurança para os palestinos em seu próprio Estado’’, Hillary disse que manteria a atual política dos EUA de não negociar com o Hamas, hipótese já aventada pelo presidente eleito e seus assessores de política externa. “Não se pode negociar com o Hamas até que renuncie à violência e reconheça Israel’’, disse ela.
Já sobre o Irã, acusado de fornecer armas ao grupo extremista e de buscar tecnologia nuclear para fins militares, afirmou que o novo governo buscaria “uma abordagem nova e talvez diferente’’. Ressaltou, no entanto, que “nenhuma opção está fora da mesa’’, referindo-se a ação militar. Nesse sentido, lembrou a política externa de seu marido, o ex-presidente democrata Bill Clinton (1993-2001), que foi marcada pelo pragmatismo.
Folha de Pernambuco
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