Pelas declarações dos ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, o governo tem pelo menos duas receitas para enfrentar o aumento das demissões em decorrência da crise internacional. Lupi criticou ontem as empresas que estão demitindo e defendeu a exigência de contrapartidas sociais - como a preservação dos empregos - das empresas que forem beneficiadas com ações do governo, como desoneração de impostos e liberação de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Já José Múcio disse que é ilusório achar que não haverá demissões na economia brasileira por causa da crise e observou que o principal objetivo do governo, neste momento, é evitar o desemprego e, por isso, tem tomado medidas para estimular a produção e o consumo.
"Não pode o governo brasileiro investir bilhões, colocar dinheiro público para ajudar as empresas a saírem das dificuldades, e elas continuarem demitindo", declarou Lupi. O ministro anunciou a criação de um comitê tripartite (governo, empresários e trabalhadores), que ficará encarregado de monitorar as liberações de recursos do FAT ou do FGTS às empresas.
O objetivo é mapear a ajuda que as empresas estão recebendo para enfrentar os reflexos da crise econômica internacional para poder cobrar manutenção de empregos. A forma como isso será feito não está decidida.
"Ou essas empresas assumem o compromisso de não demitir ou o governo brasileiro terá de refazer essas linhas de financiamento Porque é um absurdo o governo colocar dinheiro público para salvar algumas empresas e elas continuarem demitindo baseadas na sobrevivência do dinheiro público", completou. Uma ideia em estudo é punir com a suspensão do crédito nos bancos oficiais a empresa que se beneficiar das ações do governo e ainda assim demitir empregados.
Para José Múcio, no entanto, "seria ilusão achar que não ia haver demissões". "A crise vem de fora para dentro e as coisas não têm sido feitas só a partir de Brasília, já que o presidente tem conversado com empresários de todo o País e de todos os setores." O ministro participou da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros da coordenação política, no Palácio do Planalto, na qual foram avaliados os impactos da crise no País.
José Múcio confirmou que, na reunião, Lula voltou a dizer que estão sendo estudadas medidas para serem anunciadas até o fim deste mês. O ministro não quis adiantar quais seriam essas medidas, mas observou que o governo tem tomado providências para cada setor em que acende uma luz amarela. Para isso, tem conversado constantemente com empresários de diferentes setores.
Ao ser questionado se o governo vai determinar que incentivos só sejam dados a empresas que não demitam, José Múcio disse que as providências do governo são para atenuar a crise nesses setores. Diante da insistência dos jornalistas, que lembraram que alguns setores receberam incentivos e, mesmo assim, demitiram, o ministro respondeu com outra pergunta: "Será que não podemos dizer que essas demissões poderiam ter sido muito maiores?"
Já José Múcio disse que é ilusório achar que não haverá demissões na economia brasileira por causa da crise e observou que o principal objetivo do governo, neste momento, é evitar o desemprego e, por isso, tem tomado medidas para estimular a produção e o consumo.
"Não pode o governo brasileiro investir bilhões, colocar dinheiro público para ajudar as empresas a saírem das dificuldades, e elas continuarem demitindo", declarou Lupi. O ministro anunciou a criação de um comitê tripartite (governo, empresários e trabalhadores), que ficará encarregado de monitorar as liberações de recursos do FAT ou do FGTS às empresas.
O objetivo é mapear a ajuda que as empresas estão recebendo para enfrentar os reflexos da crise econômica internacional para poder cobrar manutenção de empregos. A forma como isso será feito não está decidida.
"Ou essas empresas assumem o compromisso de não demitir ou o governo brasileiro terá de refazer essas linhas de financiamento Porque é um absurdo o governo colocar dinheiro público para salvar algumas empresas e elas continuarem demitindo baseadas na sobrevivência do dinheiro público", completou. Uma ideia em estudo é punir com a suspensão do crédito nos bancos oficiais a empresa que se beneficiar das ações do governo e ainda assim demitir empregados.
Para José Múcio, no entanto, "seria ilusão achar que não ia haver demissões". "A crise vem de fora para dentro e as coisas não têm sido feitas só a partir de Brasília, já que o presidente tem conversado com empresários de todo o País e de todos os setores." O ministro participou da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros da coordenação política, no Palácio do Planalto, na qual foram avaliados os impactos da crise no País.
José Múcio confirmou que, na reunião, Lula voltou a dizer que estão sendo estudadas medidas para serem anunciadas até o fim deste mês. O ministro não quis adiantar quais seriam essas medidas, mas observou que o governo tem tomado providências para cada setor em que acende uma luz amarela. Para isso, tem conversado constantemente com empresários de diferentes setores.
Ao ser questionado se o governo vai determinar que incentivos só sejam dados a empresas que não demitam, José Múcio disse que as providências do governo são para atenuar a crise nesses setores. Diante da insistência dos jornalistas, que lembraram que alguns setores receberam incentivos e, mesmo assim, demitiram, o ministro respondeu com outra pergunta: "Será que não podemos dizer que essas demissões poderiam ter sido muito maiores?"
Tribuna da Imprensa
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