A pedido dos governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, e da Bahia, Jacques Wagner, o Governo Federal vai conceder um financiamento emergencial aos produtores de frutas da região do Vale do São Francisco para o custeio da safra 2009. O compromisso foi assumido nesta quarta-feira (28/01), pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante uma reunião com os dois chefes de Estado, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Eduardo e Wagner levaram ao ministro um dossiê com todos os prejuízos causados pela crise financeira internacional e pelo período de entressafra na região, que é responsável por 42% do total de exportações brasileiras de uvas e mangas “in natura”, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). De acordo com o ministro, o Conselho Monetário Nacional vai aprovar, nesta quinta-feira (29/01), uma linha especial de custeio para a região com recursos do Programa Revitaliza, do Governo Federal, repassados através do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES)
Eduardo Campos explicou que a linha de financiamento será idêntica ä utilizada também de maneira emergencial para o combate aos estragos causados pelas enchentes em Santa Catarina: “O valor deve se aproximar da casa de R$ 170 milhões para o custeio da safra. Isso significa que as empresas que perderam as linhas de financiamento das grandes tradings, que antes compravam e adiantavam recursos e que com a crise internacional deixaram de fazê-lo, vão receber dinheiro para começar a cultura dessas frutas. Isso vai gerar a contratação imediata de pessoas, combater o desemprego, animar o comércio e fazer com que as empresas também possam honrar seus compromissos com os fornecedores”, adiantou.
O governador de Pernambuco também convocou uma reunião para a tarde desta quinta-feira, no Palácio do Campo das Princesas, com representantes do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste e do BNDES. “Nosso objetivo é repassar todas as informações para os bancos e também para os produtores terem acesso a essa linha de crédito”, afirmou.
O módulo de financiamento exigirá um ano de carência por parte dos fruticultores, que terão três anos para quitar a dívida. As taxas de juros devem girar em torno de 11% ao ano. Para o presidente da Associação dos Produtores e Exportadores do Vale do São Francisco, Valexport, Aristeu Chaves, a iniciativa dos governadores é uma prova que o Poder Público pode trabalhar junto à iniciativa privada. “A taxa de juros é perfeitamente aceitável e o prazo vai atender de imediato as necessidades dos produtores”, disse.
Ainda segundo Eduardo, Mantega também se comprometeu a formar uma força-tarefa a fim de reforçar a estrutura dos bancos existentes na região para tornar o processo o mais rápido possível. “Acreditamos que nos próximos 15 ou 20 dias, todos os projetos serão entregues para daí o dinheiro começar a ser liberado”.
O Programa Revitaliza foi lançado pelo Governo Federal há dois anos e abrange uma série de medidas para estimular a competitividade e eficiência de setores industriais, grandes geradores de emprego, afetados com a valorização cambial e com a concorrência internacional.
Eduardo e Wagner levaram ao ministro um dossiê com todos os prejuízos causados pela crise financeira internacional e pelo período de entressafra na região, que é responsável por 42% do total de exportações brasileiras de uvas e mangas “in natura”, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). De acordo com o ministro, o Conselho Monetário Nacional vai aprovar, nesta quinta-feira (29/01), uma linha especial de custeio para a região com recursos do Programa Revitaliza, do Governo Federal, repassados através do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES)
Eduardo Campos explicou que a linha de financiamento será idêntica ä utilizada também de maneira emergencial para o combate aos estragos causados pelas enchentes em Santa Catarina: “O valor deve se aproximar da casa de R$ 170 milhões para o custeio da safra. Isso significa que as empresas que perderam as linhas de financiamento das grandes tradings, que antes compravam e adiantavam recursos e que com a crise internacional deixaram de fazê-lo, vão receber dinheiro para começar a cultura dessas frutas. Isso vai gerar a contratação imediata de pessoas, combater o desemprego, animar o comércio e fazer com que as empresas também possam honrar seus compromissos com os fornecedores”, adiantou.
O governador de Pernambuco também convocou uma reunião para a tarde desta quinta-feira, no Palácio do Campo das Princesas, com representantes do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste e do BNDES. “Nosso objetivo é repassar todas as informações para os bancos e também para os produtores terem acesso a essa linha de crédito”, afirmou.
O módulo de financiamento exigirá um ano de carência por parte dos fruticultores, que terão três anos para quitar a dívida. As taxas de juros devem girar em torno de 11% ao ano. Para o presidente da Associação dos Produtores e Exportadores do Vale do São Francisco, Valexport, Aristeu Chaves, a iniciativa dos governadores é uma prova que o Poder Público pode trabalhar junto à iniciativa privada. “A taxa de juros é perfeitamente aceitável e o prazo vai atender de imediato as necessidades dos produtores”, disse.
Ainda segundo Eduardo, Mantega também se comprometeu a formar uma força-tarefa a fim de reforçar a estrutura dos bancos existentes na região para tornar o processo o mais rápido possível. “Acreditamos que nos próximos 15 ou 20 dias, todos os projetos serão entregues para daí o dinheiro começar a ser liberado”.
O Programa Revitaliza foi lançado pelo Governo Federal há dois anos e abrange uma série de medidas para estimular a competitividade e eficiência de setores industriais, grandes geradores de emprego, afetados com a valorização cambial e com a concorrência internacional.
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