Nas exposições feitas a autoridades e lideranças da sociedade civil em Juazeiro e Salvador (BA), Unger defendeu que a definição prévia de um projeto de visão estratégica da região é necessária para que os subsídios e incentivos demandados não sejam desvirtuados por pressões políticas.
Um aspecto central do planejamento vislumbrado pelo ministro seria mudar o paradigma econômico da região, de forma que ela não cresça com base na atração de investimentos simplesmente por vantagens comparativas de custos. Para exemplificar melhor sua tese, Unger recorre a uma analogia com a China. O objetivo da viagem de Unger é conhecer projetos exitosos na região - como a produção de frutas para exportação no Vale do São Francisco - e colher sugestões práticas dentro de cinco vertentes preconcebidas por ele. São elas: expansão da agricultura irrigada e de sequeiro; política industrial voltada à formação de redes de pequenas e médias empresas; associação do ensino médio a uma formação técnica flexível; evolução de programas de transferência de renda, com ações direcionadas para quem pode vencer a linha da pobreza por meio do trabalho; projetos industriais que contemplem vocações produtivas locais e condições de transformação social no entorno. Representantes da Casa Civil, dos Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Integração Nacional e Educação, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acompanham Unger no Nordeste. A comitiva passará ainda por Alagoas, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Publicado por Carlos Britto às 18:59 horário de Brasília
Um aspecto central do planejamento vislumbrado pelo ministro seria mudar o paradigma econômico da região, de forma que ela não cresça com base na atração de investimentos simplesmente por vantagens comparativas de custos. Para exemplificar melhor sua tese, Unger recorre a uma analogia com a China. O objetivo da viagem de Unger é conhecer projetos exitosos na região - como a produção de frutas para exportação no Vale do São Francisco - e colher sugestões práticas dentro de cinco vertentes preconcebidas por ele. São elas: expansão da agricultura irrigada e de sequeiro; política industrial voltada à formação de redes de pequenas e médias empresas; associação do ensino médio a uma formação técnica flexível; evolução de programas de transferência de renda, com ações direcionadas para quem pode vencer a linha da pobreza por meio do trabalho; projetos industriais que contemplem vocações produtivas locais e condições de transformação social no entorno. Representantes da Casa Civil, dos Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Integração Nacional e Educação, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acompanham Unger no Nordeste. A comitiva passará ainda por Alagoas, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Publicado por Carlos Britto às 18:59 horário de Brasília
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