O senador Tião Viana (PT-AC) está disposto a manter sua candidatura à presidência do Senado mesmo com a sinalização do senador José Sarney (PMDB-AP) de que vai ingressar na corrida pelo comando da Casa. Embora nos bastidores o petista reconheça que o seu nome perde força na disputa direta com Sarney, Viana disse a interlocutores que vai continuar em campanha para presidir o Senado.
Senadores petistas receberam com irritação a decisão de Sarney se lançar candidato porque o peemedebista havia negado a Tião, em diversas ocasiões, a disposição de ingressar na disputa. A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), considerou um "constrangimento" o recuo do peemedebista.
"O Tião e o PT seguiram todas as regras da convivência e da cordialidade. Só com o Tião, o Sarney se reuniu pelo menos cinco vezes e disse que não era candidato. O que mudou do final do ano pra cá? Nada mudou, então deixar o lançamento da candidatura para a reta final mostra que era algo antigo, orquestrado", disse Ideli.
Os petistas já admitem que a decisão do PMDB pode arranhar a relação entre os dois partidos com reflexos que podem se estender para a corrida presidencial de 2010. Outro impacto esperado pelo partido está na candidatura do deputado Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Câmara.
A candidatura de Sarney pode abalar a força de Temer porque muitos parlamentares são resistentes ao duplo comando do PMDB no Congresso. Como o senador tem força no Senado para se eleger presidente, Temer poderia acabar perdendo votos para Ciro Nogueira (PP-PI) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) --que também disputam o comando da Câmara.
Ideli disse que já recebeu telefonemas de deputados petistas nesta terça-feira questionando o apoio à candidatura de Temer, uma vez que o PMDB decidiu lançar Sarney na disputa. Ex-presidente da República, Sarney deve conquistar o apoio de grande parte da base aliada governista e da oposição numa esperada vitória pela presidência da Casa.
Em meio às consequencias da candidatura de Sarney nas eleições do Senado, líderes petistas vão se reunir esta semana em Brasília para fazer uma avaliação do ingresso do peemedebista na disputa.
"O Tião e o PT seguiram todas as regras da convivência e da cordialidade. Só com o Tião, o Sarney se reuniu pelo menos cinco vezes e disse que não era candidato. O que mudou do final do ano pra cá? Nada mudou, então deixar o lançamento da candidatura para a reta final mostra que era algo antigo, orquestrado", disse Ideli.
Os petistas já admitem que a decisão do PMDB pode arranhar a relação entre os dois partidos com reflexos que podem se estender para a corrida presidencial de 2010. Outro impacto esperado pelo partido está na candidatura do deputado Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Câmara.
A candidatura de Sarney pode abalar a força de Temer porque muitos parlamentares são resistentes ao duplo comando do PMDB no Congresso. Como o senador tem força no Senado para se eleger presidente, Temer poderia acabar perdendo votos para Ciro Nogueira (PP-PI) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) --que também disputam o comando da Câmara.
Ideli disse que já recebeu telefonemas de deputados petistas nesta terça-feira questionando o apoio à candidatura de Temer, uma vez que o PMDB decidiu lançar Sarney na disputa. Ex-presidente da República, Sarney deve conquistar o apoio de grande parte da base aliada governista e da oposição numa esperada vitória pela presidência da Casa.
Em meio às consequencias da candidatura de Sarney nas eleições do Senado, líderes petistas vão se reunir esta semana em Brasília para fazer uma avaliação do ingresso do peemedebista na disputa.
Folha Online, em Brasília
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