Ministra diz que governador é “pessoa certa para liderar os desafios”
A corrente do Governo Federal que deseja ver o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na chapa de sucessão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como candidato a vice-presidente, ficaria muito animada se tivesse visto o discurso da ministra Dilma Rousseff (PT), ontem à noite, na assinatura da ordem de serviço para construção da segunda etapa da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Portuário de Suape. A presidenciável rasgou elogios a Eduardo, dando uma mostra do prestígio que o socialista mantém junto a Lula. Dilma Rousseff - que quase não foi a Suape por causa de uma importante reunião com o conselho administrativo na Petrobras, em Brasília -, definiu o governador como “a pessoa certa para liderar os desafios”.
“Acredito que o Nordeste tem em Eduardo Campos um dos mais destacados líderes responsáveis pela mudança, alteração e estruturação de um novo conceito federativo brasileiro”, sublinhou Dilma Rousseff, que, ao final de sua fala, fez outro afago ao socialista, evocando a memória do seu avô, o ex-governador Miguel Arraes - falecido em 2005. A petista afirmou que o evento de ontem a fazia lembrar do ex-governador. “A memória daqueles que lutaram pelo desenvolvimento do País”.
A ministra também destacou que a forma de encarar a crise do atual Governo Federal o diferencia dos governos passados porque, segundo ela, a gestão soube acumular reservas que o permitirão não parar os investimentos. “Antes de 2003, quase vinha uma crise como essa e o Governo quebrava junto, e eram dois problemas. Vinha o Fundo Monetário Internacional e condicionava a liberação de recursos ao enquadramento das regras dele. Agora não. O Governo Lula é forte e, com certeza, é quem melhor enfrenta a crise”, disse.
Com a visita, a petista deu prosseguimento a uma série de agendas pelo País que a colocam nos holofotes, tudo no intuito de fortalecer seu nome para 2010.A tropa de choque do presidente Lula compareceu ao evento para dar retaguarda à ministra.
JOÃO PAULODilma Rousseff negou que o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), recebeu do presidente Lula a missão de coordenar sua campanha ao Palácio do Planalto. “Não estou sabendo de nada, isso quem pode responder é o presidente”, esquivou-se. Apesar da negativa, entretanto, João Paulo colou na ministra desde Brasília. O ex-prefeito, inclusive, veio no mesmo avião que ela, depois de se encontrar com Lula, duas vezes, durante a semana. Questionado, João Paulo voltou a fazer mistério e não quis revelar o teor da conversa. “Na hora certa o presidente vai dizer”.
“Acredito que o Nordeste tem em Eduardo Campos um dos mais destacados líderes responsáveis pela mudança, alteração e estruturação de um novo conceito federativo brasileiro”, sublinhou Dilma Rousseff, que, ao final de sua fala, fez outro afago ao socialista, evocando a memória do seu avô, o ex-governador Miguel Arraes - falecido em 2005. A petista afirmou que o evento de ontem a fazia lembrar do ex-governador. “A memória daqueles que lutaram pelo desenvolvimento do País”.
A ministra também destacou que a forma de encarar a crise do atual Governo Federal o diferencia dos governos passados porque, segundo ela, a gestão soube acumular reservas que o permitirão não parar os investimentos. “Antes de 2003, quase vinha uma crise como essa e o Governo quebrava junto, e eram dois problemas. Vinha o Fundo Monetário Internacional e condicionava a liberação de recursos ao enquadramento das regras dele. Agora não. O Governo Lula é forte e, com certeza, é quem melhor enfrenta a crise”, disse.
Com a visita, a petista deu prosseguimento a uma série de agendas pelo País que a colocam nos holofotes, tudo no intuito de fortalecer seu nome para 2010.A tropa de choque do presidente Lula compareceu ao evento para dar retaguarda à ministra.
JOÃO PAULODilma Rousseff negou que o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), recebeu do presidente Lula a missão de coordenar sua campanha ao Palácio do Planalto. “Não estou sabendo de nada, isso quem pode responder é o presidente”, esquivou-se. Apesar da negativa, entretanto, João Paulo colou na ministra desde Brasília. O ex-prefeito, inclusive, veio no mesmo avião que ela, depois de se encontrar com Lula, duas vezes, durante a semana. Questionado, João Paulo voltou a fazer mistério e não quis revelar o teor da conversa. “Na hora certa o presidente vai dizer”.
Folha de Pernambuco
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