quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Embaixador dos EUA recebe honra de Eduardo


Medalha foi concedida no dia da posse de Barack Obama

O governador Eduardo Campos (PSB) concedeu, ontem, ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, a medalha de Ordem e do Mérito dos Guararapes, no Palácio dos Campos das Princesas. Durante a solenidade, os dois anunciaram parcerias entre a embaixada norte-americana e o Governo de Pernambuco nas áreas de Segurança Pública, Saúde, Turismo, Tecnologia e ações em conjunto para o aumento dos números da geração de emprego no Estado. Contudo, apesar da extensa pauta de investimentos, um outro assunto mereceu atenção especial do gestor e do representante dos EUA: a posse do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington.
“É um ato que guarda grande significado. A mais alta comenda pernambucana entregue numa data muito importante. Não só para os Estados Unidos, que é um país de relações amigas com o Brasil, mas também para todo o mundo”, comentou o governador. Eduardo ainda afirmou que Barack Obama representa “uma visão do entusiasmo que os homens públicos têm”. “Estamos torcendo pelo seu êxito porque vai representar o êxito da América Latina e do mundo, como um todo”, projetou o socialista.
Após da entrega da medalha ao embaixador norte-americano, Eduardo Campos ofereceu um almoço ao homenageado, onde disponibilizou televisores com a transmissão em tempo real da posse de Obama. “Quero agradecer a hospitalidade do governador por, além de nos receber tão bem, colocar a nossa disposição televisões com a transmissão da posse do nosso presidente durante o almoço”, disse Clifford Sobel.
DESCONTRAÇÃONo encontro com o governador Eduardo Campos, por diversas vezes, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil se mostrou bem humorado e satisfeito com a sua estadia em Pernambuco. Clifford Sobel chegou a afirmar que se sente pernambucano e que gostaria de poder votar nas próximas eleições no nosso Estado.”Fui tratado e me considero como um pernambucano e conversei com o governador para saber se posso votar aqui. Mas ele ficou de ver as questões legais para saber se poderei”, brincou Sobel.
Em outro momento, o representante dos EUA, que precisou de um tradutor para se comunicar com os jornalistas presentes na coletiva, arriscou umas palavras em português. Entretanto, reconheceu a sua dificuldade de falar a nossa língua e, sorrindo, pronunciou um arranhado “me desculpe pelo português ruim”.


Folha de Pernambuco

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