Barack Hussein Obama tomou posse como o 44º presidente dos Estados Unidos ontem em Washington, após superar barreiras raciais e convencer o país que ele lutará contra a crise econômica. Como primeiro presidente negro do país, Obama abordou em seu discurso, a partir do Capitólio, os desafios que os americanos enfrentam na economia e na política. Ele falou sobre a crise econômica, o pacote que os democratas preparam no Congresso e a luta contra o terrorismo.
"Hoje eu digo a vocês que os desafios que enfrentamos são reais", disse Obama. "Eles são sérios e são muitos. Eles não serão enfrentados de maneira fácil ou em curto tempo. Mas saibam disso, América - eles serão enfrentados", disse Obama. Para ele, a crise econômica pede "ação, ousadia e rapidez".
À multidão que acompanhava seu discurso, Obama afirmou: "Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança em vez do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e a discórdia".
"A situação da economia pede ação, rápida e firme, e nós agiremos - não apenas para criar novos empregos, mas para firmar as bases de uma nova fundação para o crescimento".
Rebatendo críticas contra o maciço pacote de estímulo econômico que tramita no Congresso, Obama disse que a questão não é se o governo é "muito grande ou pequeno, mas se o governo funciona".
Obama disse que os EUA manterão o "legado" dos pais fundadores da nação e mandou uma mensagem aos terroristas: "Nosso espírito não pode ser quebrado e derrotaremos vocês". Ele lembrou que os EUA são uma nação de "cristãos e muçulmanos, judeus, hindus e ateus" e que o país terá uma relação de "mútuo respeito" com os países islâmicos.
Falando para uma enorme multidão que se aglomerava no National Mall, a partir do Capitólio, Obama afirmou: "deixem que os filhos dos nossos filhos digam que quando nós fomos testados nos recusamos a deixar essa jornada acabar, que não viramos as costas e não fracassamos; mas com os olhos em direção ao horizonte e com a ajuda de Deus, fomos em frente com o grande presente da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações".
Pesquisas de opinião indicam que a maioria dos americanos acredita que Obama terá sucesso e expressa confiança de que o novo presidente conseguirá combater a crise econômica.
Mas Obama alertou no discurso de posse que a recuperação não será rápida e que as coisas irão piorar antes de melhorar.
Obama prometeu ao mundo uma nova América que escutará as vozes dos outros países. Mas também afirmou que não poupará esforços para tornar os EUA seguros.
"Nós não pediremos desculpas por nosso estilo de vida e para aqueles que esperam avançar em seus desígnios com o terror e matando inocentes, nós dizemos a vocês que nosso espírito é forte e não pode ser quebrado. Nós derrotaremos vocês".
Para o vasto mundo muçulmano, Obama disse que os EUA "buscarão um novo caminho em frente, baseado em interesse e respeito mútuos. Para aqueles líderes no mundo que culpam o Ocidente pelas doenças das próprias sociedades, saibam que vocês serão julgados por seus povos baseados naquilo que construíram, não naquilo que destruíram".
"Para aqueles que se agarram ao poder através da corrupção, da demagogia e de calar os dissidentes, saibam que vocês estão do lado errado da história".
A cerimônia de posse marcou a culminação da carreira política de Obama, um democrata de 47 anos formado em Direito em Harvard. Em menos de cinco anos, ele passou de um deputado estadual de Illinois relativamente desconhecido para o mais alto cargo dos EUA, ao persuadir os americanos que apesar da sua pouca experiência, ele poderá lidar com a crise econômica, acabar com a guerra do Iraque e restaurar a imagem do país no resto do mundo.
Após o discurso, Obama e o vice-presidente Joe Biden almoçaram no Capitólio com suas esposas e os congressistas. Depois, eles assistiram ao desfile das tropas. Barack e Michelle Obama seguirão de limusine para a Casa Branca.
Durante o almoço no Capitólio, os senadores democratas Edward M. Kennedy e Robert C. Byrd passaram mal e tiveram que ser retirados do local. O senador Edward Kennedy luta contra um câncer há mais de um ano e teve um desmaio. Obama expressou preocupação e disse que "minhas orações estão com ele, sua família e Vicky (esposa do senador)".
"Hoje eu digo a vocês que os desafios que enfrentamos são reais", disse Obama. "Eles são sérios e são muitos. Eles não serão enfrentados de maneira fácil ou em curto tempo. Mas saibam disso, América - eles serão enfrentados", disse Obama. Para ele, a crise econômica pede "ação, ousadia e rapidez".
À multidão que acompanhava seu discurso, Obama afirmou: "Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança em vez do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e a discórdia".
"A situação da economia pede ação, rápida e firme, e nós agiremos - não apenas para criar novos empregos, mas para firmar as bases de uma nova fundação para o crescimento".
Rebatendo críticas contra o maciço pacote de estímulo econômico que tramita no Congresso, Obama disse que a questão não é se o governo é "muito grande ou pequeno, mas se o governo funciona".
Obama disse que os EUA manterão o "legado" dos pais fundadores da nação e mandou uma mensagem aos terroristas: "Nosso espírito não pode ser quebrado e derrotaremos vocês". Ele lembrou que os EUA são uma nação de "cristãos e muçulmanos, judeus, hindus e ateus" e que o país terá uma relação de "mútuo respeito" com os países islâmicos.
Falando para uma enorme multidão que se aglomerava no National Mall, a partir do Capitólio, Obama afirmou: "deixem que os filhos dos nossos filhos digam que quando nós fomos testados nos recusamos a deixar essa jornada acabar, que não viramos as costas e não fracassamos; mas com os olhos em direção ao horizonte e com a ajuda de Deus, fomos em frente com o grande presente da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações".
Pesquisas de opinião indicam que a maioria dos americanos acredita que Obama terá sucesso e expressa confiança de que o novo presidente conseguirá combater a crise econômica.
Mas Obama alertou no discurso de posse que a recuperação não será rápida e que as coisas irão piorar antes de melhorar.
Obama prometeu ao mundo uma nova América que escutará as vozes dos outros países. Mas também afirmou que não poupará esforços para tornar os EUA seguros.
"Nós não pediremos desculpas por nosso estilo de vida e para aqueles que esperam avançar em seus desígnios com o terror e matando inocentes, nós dizemos a vocês que nosso espírito é forte e não pode ser quebrado. Nós derrotaremos vocês".
Para o vasto mundo muçulmano, Obama disse que os EUA "buscarão um novo caminho em frente, baseado em interesse e respeito mútuos. Para aqueles líderes no mundo que culpam o Ocidente pelas doenças das próprias sociedades, saibam que vocês serão julgados por seus povos baseados naquilo que construíram, não naquilo que destruíram".
"Para aqueles que se agarram ao poder através da corrupção, da demagogia e de calar os dissidentes, saibam que vocês estão do lado errado da história".
A cerimônia de posse marcou a culminação da carreira política de Obama, um democrata de 47 anos formado em Direito em Harvard. Em menos de cinco anos, ele passou de um deputado estadual de Illinois relativamente desconhecido para o mais alto cargo dos EUA, ao persuadir os americanos que apesar da sua pouca experiência, ele poderá lidar com a crise econômica, acabar com a guerra do Iraque e restaurar a imagem do país no resto do mundo.
Após o discurso, Obama e o vice-presidente Joe Biden almoçaram no Capitólio com suas esposas e os congressistas. Depois, eles assistiram ao desfile das tropas. Barack e Michelle Obama seguirão de limusine para a Casa Branca.
Durante o almoço no Capitólio, os senadores democratas Edward M. Kennedy e Robert C. Byrd passaram mal e tiveram que ser retirados do local. O senador Edward Kennedy luta contra um câncer há mais de um ano e teve um desmaio. Obama expressou preocupação e disse que "minhas orações estão com ele, sua família e Vicky (esposa do senador)".
Tribuna da Imprensa
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