Suspeito de chefiar um esquema de fraudes em licitações e desvio de dinheiro público na região metropolitana de Porto Alegre, o deputado federal e ex-ministro dos Transportes (1997-2001), Eliseu Padilha (PMDB-RS), pode ter o seu sigilo bancário quebrado. O pedido de quebra de sigilo foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, que considerou relevantes os indícios do envolvimento do deputado com as irregularidades.
Padilha é secretário geral do PMDB gaúcho e um dos caciques nacionais do partido.O pedido é extensivo ao deputado José Otávio Germano (PP-RS), também suspeito de envolvimento no esquema, desmantelado em agosto pela Operação Solidária, da Polícia Federal.
Padilha negou as suspeitas levantadas pela PF e disse que não vai comentar o pedido do Ministério Público, alegando que o processo está sob segredo de Justiça. Seu advogado, Eduardo Ferrão, considerou "normal" a quebra de sigilo e lembrou que o cliente já havia colocado à disposição do Judiciário todos os seus dados financeiros. A defesa quer a anulação do inquérito sob a alegação de que Padilha foi alvo de escutas e espionagem ilegais.
Germano também negou a acusação e seu advogado, Aristides Junqueira, que já foi procurador-geral da República, pediu a exclusão do nome do cliente do processo. De férias no Rio, o relator do caso no STF, ministro Marco Aurélio Mello, confirmou pela assessoria que a quebra de sigilo dos dois parlamentares está entre os pedidos de diligência feitos pelo procurador-geral. Mas disse que só dará um despacho em fevereiro, no retorno do recesso judiciário.
Padilha é secretário geral do PMDB gaúcho e um dos caciques nacionais do partido.O pedido é extensivo ao deputado José Otávio Germano (PP-RS), também suspeito de envolvimento no esquema, desmantelado em agosto pela Operação Solidária, da Polícia Federal.
Padilha negou as suspeitas levantadas pela PF e disse que não vai comentar o pedido do Ministério Público, alegando que o processo está sob segredo de Justiça. Seu advogado, Eduardo Ferrão, considerou "normal" a quebra de sigilo e lembrou que o cliente já havia colocado à disposição do Judiciário todos os seus dados financeiros. A defesa quer a anulação do inquérito sob a alegação de que Padilha foi alvo de escutas e espionagem ilegais.
Germano também negou a acusação e seu advogado, Aristides Junqueira, que já foi procurador-geral da República, pediu a exclusão do nome do cliente do processo. De férias no Rio, o relator do caso no STF, ministro Marco Aurélio Mello, confirmou pela assessoria que a quebra de sigilo dos dois parlamentares está entre os pedidos de diligência feitos pelo procurador-geral. Mas disse que só dará um despacho em fevereiro, no retorno do recesso judiciário.
Tribuna da Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário