O líder do Hamas, Khaled Meshal, disse ontem que o movimento islâmico não aceita as condições de Israel para uma trégua na Faixa de Gaza. “Eu asseguro: apesar de toda a destruição em Gaza, não aceitaremos as condições de Israel para um cessar-fogo”, disse ele em Doha, capital do Catar, onde participa de uma reunião de cúpula regional sobre a crise na Faixa de Gaza.
O encontro em Doha demonstrou como a ofensiva israelense, iniciada em 27 de dezembro, aumentou as divisões entre os países do Oriente Médio entre os partidários dos Estados Unidos e os aliados do Hamas, como Síria e Irã. O Egito e a Arábia Saudita, mais próximos dos EUA, boicotaram o evento, temendo que ele se tornasse uma plataforma para o Hamas endurecer sua postura e minar a proposta egípcia para um cessar-fogo.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, fez uma aparição surpresa no encontro realizado no Catar, fortalecendo a imagem de que o evento era destinado a demonstrar apoio ao Hamas. Em um discurso durante a reunião, o presidente da Síria, Bashar Assad, apoiou o pedido de Meshal para que os países com algum laço com Israel rompessem esse vínculo.
Meshal insistiu que o Hamas não pode interromper a luta enquanto as fronteiras da Faixa de Gaza estiverem abertas. Isso difere da proposta egípcia, que prevê a interrupção da violência por dez dias, durante os quais as tropas israelenses permaneceriam em Gaza, até que ficasse garantido que não ocorreria o contrabando de armas.
Israel exige o fim do lançamento de foguetes em seu território e garantias apoiadas pela comunidade internacional de que o Hamas não se rearmará. Por sua vez, Meshal disse que um cessar-fogo de seis meses não foi renovado no fim do ano pois o período de relativa paz não levou Israel a abrir as fronteiras da Faixa de Gaza. “(O povo de Gaza) quer viver livre sem bloqueio ou ocupação, como todo o povo palestino”, defendeu o líder do Hamas.
O rival do Hamas e presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também não compareceu ao encontro. Cerca de dez outros líderes árabes também não foram, supostamente pela pressão dos sauditas e egípcios.
O Egito e a Arábia Saudita sugeriram que os líderes da região discutam o tema em um encontro no Kuwait que começa amanhã, que anteriormente discutiria questões econômicas. Os ministros de Relações Exteriores árabes se encontram ontem para tratar dos detalhes desse encontro.
O encontro em Doha demonstrou como a ofensiva israelense, iniciada em 27 de dezembro, aumentou as divisões entre os países do Oriente Médio entre os partidários dos Estados Unidos e os aliados do Hamas, como Síria e Irã. O Egito e a Arábia Saudita, mais próximos dos EUA, boicotaram o evento, temendo que ele se tornasse uma plataforma para o Hamas endurecer sua postura e minar a proposta egípcia para um cessar-fogo.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, fez uma aparição surpresa no encontro realizado no Catar, fortalecendo a imagem de que o evento era destinado a demonstrar apoio ao Hamas. Em um discurso durante a reunião, o presidente da Síria, Bashar Assad, apoiou o pedido de Meshal para que os países com algum laço com Israel rompessem esse vínculo.
Meshal insistiu que o Hamas não pode interromper a luta enquanto as fronteiras da Faixa de Gaza estiverem abertas. Isso difere da proposta egípcia, que prevê a interrupção da violência por dez dias, durante os quais as tropas israelenses permaneceriam em Gaza, até que ficasse garantido que não ocorreria o contrabando de armas.
Israel exige o fim do lançamento de foguetes em seu território e garantias apoiadas pela comunidade internacional de que o Hamas não se rearmará. Por sua vez, Meshal disse que um cessar-fogo de seis meses não foi renovado no fim do ano pois o período de relativa paz não levou Israel a abrir as fronteiras da Faixa de Gaza. “(O povo de Gaza) quer viver livre sem bloqueio ou ocupação, como todo o povo palestino”, defendeu o líder do Hamas.
O rival do Hamas e presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também não compareceu ao encontro. Cerca de dez outros líderes árabes também não foram, supostamente pela pressão dos sauditas e egípcios.
O Egito e a Arábia Saudita sugeriram que os líderes da região discutam o tema em um encontro no Kuwait que começa amanhã, que anteriormente discutiria questões econômicas. Os ministros de Relações Exteriores árabes se encontram ontem para tratar dos detalhes desse encontro.
Folha de Pernambuco
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