“Amazônia é fundamental, mas a Caatinga é essencial. A partir do próximo mês de maio, estaremos apresentando um plano com a participação efetiva da sociedade brasileira para conter o desmatamento e a exploração inadequada dos recursos naturais do Semiárido”. Foi assim que o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc abriu ontem (03/03), em Juazeiro-BA o I Encontro Nacional de Enfrentamento da Desertificação.
Durante a solenidade, que contou com um público de 500 pessoas, a maioria de representantes e especialistas de 11 estados, do Governo Federal, deputados federais e dos prefeitos de Petrolina-PE, Julio Lóssio e de Juazeiro-BA, Isaac Carvalho, Carlos Minc se mostrou muito otimista com a abertura dos trabalhos, que vão prosseguir durante a quinta e sexta-feira no auditório do Senai, em Petrolina, sob a coordenação dos Ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional e execução do IICA - Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura.
O ministro adiantou alguns pontos que serão discutidos durante o Encontro, destacando que a agenda de combate à desertificação, elaborada em vários encontros anteriores, vai celebrar compromissos juntamente com todas as esferas da sociedade brasileira a partir de 90 propostas bem objetivas.
Carlos Minc citou como exemplo, o Fundo Caatinga, que será apresentado pelo Banco do Nordeste. Uma iniciativa que vai revitalizar o bioma Caatinga a partir do repasse de recursos para às comunidades, principalmente de produtores rurais das áreas de sequeiro. Outro mecanismo de caráter permanente, que também será apresentado durante o I Encontro Nacional de Enfrentamento da Desertificação é o Fundo de Mudanças Climáticas. Oriundo de recursos da exploração de petróleo, este fundo será gerido pelo Ministério do Meio Ambiente e 50% de todo dinheiro arrecadado será destinado para o Semiárido.
Fonte: CLAS
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