O governador Eduardo Campos tem acompanhado atentamente as mudanças no jogo da política nacional, mas em relação ao quadro estadual a tendência é retardar o máximo possível as negociações para composição da sua chapa. Hoje, só existe um nome certo, o do deputado Armando Monteiro Neto (PTB), para ocupar uma das vagas em disputa para o Senado.
O outro postulante cabe ao PT, indeciso entre o ex-prefeito João Paulo e o secretário de Cidades, Humberto Costa. Um secretário da cozinha do governador disse, ontem, que ele não vai meter a sua colher na briga do PT e que acatará o nome que o partido indicar. Não é certo, mas também não está fora de cogitação a manutenção de João Lyra Neto (PDT) na vice.
Quem, porém, trabalha nos bastidores intensamente para rifá-lo é o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, que faz campanha pela mídia como pré-candidato ao Senado, mas na verdade o que deseja mesmo é a vice, pois sonha em ocupar o lugar de Eduardo, caso este seja reeleito em 2014 e obrigado a se afastar do cargo em 2014 para entrar numa disputa nacional.
O governador não dá um pio sobre o assunto, sabidamente, vale ressaltar, porque não interessa a ele antecipar uma dor de cabeça sem saber de fato quem será o adversário diante da indefinição do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB).
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