BEATRIZ GÁLVEZ Com Folhapress
LANÇAMENTO do presidenciável tucano foi anunciado por Sérgio Guerra
Presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra anunciou que o lançamento do governador de São Paulo, José Serra, como presidenciável tucano acontecerá no próximo dia 10 de abril, em Brasília. O anúncio pode amenizar a tensão dos oposicionistas com a queda do candidato na mais recente pesquisa CNI/Ibope. Divulgada na manhã de ontem, a projeção mostrou um crescimento da pré-candidata petista, ministra Dilma Rousseff, aparecendo com 30%, um crescimento de 13 pontos comparados com os 17% registrados na pesquisa anterior, do mesmo instituto. Já o tucano caiu de 38%, na amostragem anterior, para 35% na atual, fazendo a diferença entre ele e Dilma cair de 21 para apenas cinco pontos. O deputado federal Ciro Gomes (PSB-SP) caiu de 13% para 11%, e a senadora Marina Silva (PV-AC) manteve-se estável em 6%. Brancos e nulos somam 10%, e 8% não responderam. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 6 e 10 de março, em 140 municípios e tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Para Guerra, o acirramento do páreo não causa nenhuma surpresa. “Totalmente dentro do esperado. A pesquisa reflete o grau de exposição, quem tem mais sobe mais. Foi assim com o Ciro, que teve grande exposição quando colocou seu nome e depois caiu, e a Dilma quando ficou doente, subiu e depois voltou a cair”, justificou, voltando a insistir na teoria de que, quando forem iniciadas as campanhas, Serra deve crescer. “O governador tomou essa decisão de governar São Paulo. Essa decisão não foi fácil de manter. O Serra operou esse tempo todo como governador. Não operou como candidato”, afirmou.
O índice de rejeição da petista também despencou de 41% para 27%, enquanto o do tucano foi mais tímido, diminuindo apenas de 27% para 25%. Todavia Dilma permanece desconhecida: 38% dos entrevistados não sabem quem será o candidato do presidente Lula. Mas para Sérgio Guerra este dado já vem diminuindo e a base de votos da ministra dispõe justamente da ligação de seu nome com o do presidente. “Não conheço eleitor da Dilma. Conheço eleitor do Lula que vota na Dilma. Ela ficou cada vez mais conhecida como candidata do presidente, isso dá a ela um crescimento que sempre prevíamos, que se confirmou de maneira muito moderada”, desdenhou.
Guerra também atribuiu o crescimento de Dilma à queda do deputado Ciro Gomes. Na opinião do tucano, a dupla candidatura da base governista vem trazendo prejuízos ao tanto ao pré-candidato socialista, quanto à verde. “Dilma subiu 15 pontos, mas sabe de onde vieram os votos? Vieram seis pontos do Ciro. Eles estão desidratando a candidatura do Ciro. Vieram dois da Marina, que não fez campanha. Só quem faz campanha é a Dilma. Há 6% em branco e 2% de pessoas desinformadas. As intenções de votar no Serra estão totalmente confirmadas”, afirmou, comparando esta sondagem com a realizada pelo Ibope em dezembro de 2009.
LANÇAMENTO do presidenciável tucano foi anunciado por Sérgio Guerra
Presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra anunciou que o lançamento do governador de São Paulo, José Serra, como presidenciável tucano acontecerá no próximo dia 10 de abril, em Brasília. O anúncio pode amenizar a tensão dos oposicionistas com a queda do candidato na mais recente pesquisa CNI/Ibope. Divulgada na manhã de ontem, a projeção mostrou um crescimento da pré-candidata petista, ministra Dilma Rousseff, aparecendo com 30%, um crescimento de 13 pontos comparados com os 17% registrados na pesquisa anterior, do mesmo instituto. Já o tucano caiu de 38%, na amostragem anterior, para 35% na atual, fazendo a diferença entre ele e Dilma cair de 21 para apenas cinco pontos. O deputado federal Ciro Gomes (PSB-SP) caiu de 13% para 11%, e a senadora Marina Silva (PV-AC) manteve-se estável em 6%. Brancos e nulos somam 10%, e 8% não responderam. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 6 e 10 de março, em 140 municípios e tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Para Guerra, o acirramento do páreo não causa nenhuma surpresa. “Totalmente dentro do esperado. A pesquisa reflete o grau de exposição, quem tem mais sobe mais. Foi assim com o Ciro, que teve grande exposição quando colocou seu nome e depois caiu, e a Dilma quando ficou doente, subiu e depois voltou a cair”, justificou, voltando a insistir na teoria de que, quando forem iniciadas as campanhas, Serra deve crescer. “O governador tomou essa decisão de governar São Paulo. Essa decisão não foi fácil de manter. O Serra operou esse tempo todo como governador. Não operou como candidato”, afirmou.
O índice de rejeição da petista também despencou de 41% para 27%, enquanto o do tucano foi mais tímido, diminuindo apenas de 27% para 25%. Todavia Dilma permanece desconhecida: 38% dos entrevistados não sabem quem será o candidato do presidente Lula. Mas para Sérgio Guerra este dado já vem diminuindo e a base de votos da ministra dispõe justamente da ligação de seu nome com o do presidente. “Não conheço eleitor da Dilma. Conheço eleitor do Lula que vota na Dilma. Ela ficou cada vez mais conhecida como candidata do presidente, isso dá a ela um crescimento que sempre prevíamos, que se confirmou de maneira muito moderada”, desdenhou.
Guerra também atribuiu o crescimento de Dilma à queda do deputado Ciro Gomes. Na opinião do tucano, a dupla candidatura da base governista vem trazendo prejuízos ao tanto ao pré-candidato socialista, quanto à verde. “Dilma subiu 15 pontos, mas sabe de onde vieram os votos? Vieram seis pontos do Ciro. Eles estão desidratando a candidatura do Ciro. Vieram dois da Marina, que não fez campanha. Só quem faz campanha é a Dilma. Há 6% em branco e 2% de pessoas desinformadas. As intenções de votar no Serra estão totalmente confirmadas”, afirmou, comparando esta sondagem com a realizada pelo Ibope em dezembro de 2009.
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