quinta-feira, 18 de março de 2010

Jarbas não vê novidade nos números


RENATA BEZERRA DE MELO




SENADOR aposta na oficialização do nome de Serra



Avaliando a hipótese de tentar retornar ao Palácio do Campos das Princesas visando a dar força ao projeto nacional da oposição, o senador Jarbas Vasconcelos (PMBD) fez uma avaliação positiva da pesquisa de intenção de votos CNI/IBope divulgada, ontem. Mesmo com a diminuição drástica entre as intenções de voto do presidenciável do PSDB, o governador José Serra (SP), e da candidata do presidente Lula, a ministra Dilma Rousseff (PT), Jarbas não vê razão para desestímulo. Também não enxergou qualquer novidade nos dados. Isso porque, em fevereiro, a tendência de crescimento da petista já havia sido apontada pelo Datafolha (32% para Serra contra 28% de Dilma).
Na avaliação do peemedebista, “a pesquisa não traz nenhuma grande novidade”. Ele entende que o desempenho da adversária era esperado devido a “toda carga que o Governo tem dado em Dilma - numa clara campanha eleitoral antecipada e ilegal”.
Jarbas não só considerou os números como naturais, como ainda viu nos dados uma demonstração da força de José Serra, alegando que manter-se na liderança, nas condições consideradas por ele desfavoráveis, já é um lucro. Em sinal de confiança no potencial do presidenciável, o peemedebista dispensou-lhe elogios. “Serra tem uma imagem pública forte, positiva. Ele tem total condição de voltar a crescer quando tiver sua candidatura oficializada em abril”, argumentou. O senador minimizou o momento de Dilma, afirmando que ela está apenas no “pré-jogo”.
A avaliação do ex-governador aparece sintonizada com a do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra que, após anunciar para o dia 10 de abril o lançamento oficial da candidatura de José Serra ao Planalto, disse que, logo depois, será batido o martelo na de Jarbas ao Governo do Estado.
Nesse último aspecto, o peemedebista destoou: “Não existe nada definido.Muito menos data”. Jarbas assegurou que qualquer definição só em abril e depois de conversar não só com Serra, mas com a oposição estadual.

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