Governador fez um discurso em tom de desabafo contra os opositores | ||
ARTHUR CUNHA |
“Eu conheço a vida pública subindo e descendo. Eu conheço o gosto da lealdade e o fel da traição. Na minha vida sempre optei pela lealdade. Meus amigos que aqui estão comigo trabalhando são os mesmos de sempre. Nunca mudei de lado, de posição, nem de conversa. Fui criado numa cultura de respeito à disciplina, hierarquia e à ordem. Fui criado respeitando a quem se dá o respeito. E fui criado, também, sabendo enfrentar as dificuldades. Nunca fui dado a covardias e a fuxicos; nunca me ensinaram a ter medo, mas a enfrentar os objetivos que a vida me deu. Se tivesse medo, não estava aqui como governador. Na vida pública de Pernambuco se tem alguém que enfrentou mais adversidade do que eu, eu quero ser apresentado a ele agora”, disparou Eduardo Campos.
Em seguida, o governador engatou o discurso de que “pregou a paz em Pernambuco”, unindo os que, como ele, gostam de “trabalhar” ao invés de “fazer intrigas”. “Isso vai exigindo transformações importantes no serviço público. Transformações de cabeças, de comportamento, de mentalidade. A velha mediocridade não cabe mais. O velho corporativismo doente não cabe mais. O Brasil rejeita isso no Judiciário, que está tendo a coragem de mandar à Assembleia oito horas e o fim de duas férias que não cabe mais para promotor e juiz. E o povo que deseja ter carteira assinada, pagando imposto no pacote de fubá, de arroz e feijão, que paga uma carga tributária de 36% do PIB, não aguenta mais ver o velho Estado de costas para a cidadania”, argumentou.
Foto:Josélia Maria
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