Os prefeitos caíram em mais um conto da carochinha do Governo Lula. Acreditaram que o montante surrupiado mês a mês, em 2009, o ano da marolinha, seria recuperado em 2010, ao checarem ontem as suas contas constataram que foram lesados.
A primeira parcela do FPM, o Fundo de Participação dos Municípios, foi depositada com uma redução média de 40%. E era justamente a partir de março que eles aguardavam o crescimento das transferências constitucionais, confiando no presidente da República.
“Eu não tenho condições sequer de fazer a transferência obrigatória do duodécimo da Câmara”, revelou o prefeito de Condado, Edberto Quental (DEM), angustiado pelo fato de não poder atender as demandas com o caixa zerado. De Serra Talhada, o prefeito Carlos Evandro (PR) manifestou igual sentimento, alegando que não tinha mais a quem recorrer.
“Ou a gente se une, faz um movimento de contestação a este governo ou estamos fritos”, avaliou. Quental e Evandro não aceitam que as instituições representativas da categoria, como a Amupe e a Confederação dos Municípios, permaneçam inertes a tamanho descaso, Mas do jeito que vai, nem fechando as prefeituras para balanço o “Santo Lula”, como batizou Ciro Gomes, moverá uma palha para reaver o prejuízo, porque sabe que suas ordens são ignoradas pela equipe econômica.
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