A estratégia do Palácio das Princesas de cooptar o máximo possível das bases da União Por Pernambuco até 2010 foi deflagrada nos bastidores da maratona que o governador Eduardo Campos (PSB) iniciou, ontem, pelo agreste setentrional. Para seduzir os prefeitos, o Governo investe cada vez mais em obras, projetos de parceria e repasse de dinheiro. A medida tem caído como uma luva em um ano de crise e redução do Fundo de Participação dos Municípios. Dos 15 municípios inclusos na rota, cinco têm prefeitos filiados a partidos da oposição - Limoeiro, Orobó, Vertentes, Frei Miguelinho e Bom Jardim. Em tese, eles deveriam combater o governador. Em tese. Na prática, apenas Lula da Capivara (DEM), de Frei Miguelinho ainda não sinalizou apoio aos socialistas. “Mas se a gente apertar, ele muda de lado”, aposta, em reserva, um graduado palaciano.
Prefeito deste município, Ricardo Teobaldo (PSDB), ligado ao senador Sérgio Guerra (PSDB), comportou-se como um aliado de primeira hora de Eduardo Campos. Durante toda a agenda em Limoeiro, ele trocou afagos com o governador e preparou uma recepção de gala para Eduardo, com direito até a banda marcial tocando o hino de Pernambuco. Nos bastidores, já se sabia da aproximação do tucano com o Palácio. Ontem, entretanto, Teobaldo tornou público que votará em Eduardo Campos na eleição do ano que vem. “Quem pode ser contra um governo que está fazendo as mudanças em Limoeiro”, discursou o prefeito, em ato realizado em uma escola da cidade.
Os motivos que levaram à mudança de lado foram administrativos, garantiu Ricardo Teobaldo. A migração do tucano, porém, foi costurada por seu irmão, o secretário de Habitação do Recife, José Humberto Cavalcanti, que acumula o cargo de secretário-geral do PTB em Pernambuco.
De acordo com Ricardo Teobaldo, a única coisa que o governo Jarbas Vasconcelos (PMDB) fez pela cidade foi construir um presídio. “Um presídio superlotado foi o presente que foi dado a Limoeiro (em oito anos)”, criticou Teobaldo. “Em seis meses, Eduardo garantiu reforço policial”, complementou o gestor, lembrando que a unidade prisional, com capacidade máxima para 400 presos, abriga, atualmente, 1.200 detentos.
Para não deixar dúvidas do seu apoio, o prefeito de Limoeiro ainda enumerou algumas ações do Governo do Estado na cidade, a exemplo da decisão política de construir uma escola técnica, a instalação de uma Academia das Cidades e a reforma de uma escola estadual. “Não fosse o governador, eu não teria nada para inaugurar neste primeiro ano de governo”, comemora.
Prefeito deste município, Ricardo Teobaldo (PSDB), ligado ao senador Sérgio Guerra (PSDB), comportou-se como um aliado de primeira hora de Eduardo Campos. Durante toda a agenda em Limoeiro, ele trocou afagos com o governador e preparou uma recepção de gala para Eduardo, com direito até a banda marcial tocando o hino de Pernambuco. Nos bastidores, já se sabia da aproximação do tucano com o Palácio. Ontem, entretanto, Teobaldo tornou público que votará em Eduardo Campos na eleição do ano que vem. “Quem pode ser contra um governo que está fazendo as mudanças em Limoeiro”, discursou o prefeito, em ato realizado em uma escola da cidade.
Os motivos que levaram à mudança de lado foram administrativos, garantiu Ricardo Teobaldo. A migração do tucano, porém, foi costurada por seu irmão, o secretário de Habitação do Recife, José Humberto Cavalcanti, que acumula o cargo de secretário-geral do PTB em Pernambuco.
De acordo com Ricardo Teobaldo, a única coisa que o governo Jarbas Vasconcelos (PMDB) fez pela cidade foi construir um presídio. “Um presídio superlotado foi o presente que foi dado a Limoeiro (em oito anos)”, criticou Teobaldo. “Em seis meses, Eduardo garantiu reforço policial”, complementou o gestor, lembrando que a unidade prisional, com capacidade máxima para 400 presos, abriga, atualmente, 1.200 detentos.
Para não deixar dúvidas do seu apoio, o prefeito de Limoeiro ainda enumerou algumas ações do Governo do Estado na cidade, a exemplo da decisão política de construir uma escola técnica, a instalação de uma Academia das Cidades e a reforma de uma escola estadual. “Não fosse o governador, eu não teria nada para inaugurar neste primeiro ano de governo”, comemora.
Folha de Pernambuco
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