Superada a queda-de-braço entre governo e oposição pela instalação da CPI da Petrobras, e garantida a investigação da estatal, o senador pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB) fez questão de colocar o dedo, ontem, na ferida governista ainda aberta. Irritado com as acusações de antipatriotismo e irresponsabilidade disparadas pelo presidente Lula contra a ala oposicionista, o peemedebista utilizou-se da tribuna da Casa Alta para lembrar de uma série de práticas dos tempos em que o petista era um radical e não media esforços para por em xeque a atuação do poder vigente.
“Quem é o presidente Lula para acusar a oposição de ser ‘irresponsável’ e ‘impatriótica’? Foi sob o comando de Lula que o PT votou contra a Constituição de 1988. Votou contra também a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra o Proer e contra o Plano Real. Foi sob o comando de Lula que o PT defendeu dezenas de CPIs contra todos os governos que passaram pela Presidência da República, da década de 1980 até hoje. No passado recente, o PT e Lula exerceram o papel de opositor de forma radical e irresponsável. Não podem dar aula de correção a ninguém”, ressaltou Jarbas.
Entre outras coisas, Lula alegou que a atitude de vasculhar a Petrobras agora, num momento de crise financeira mundial, traria prejuízos para o País. Além disso, sugeriu que a oposição teria defendido a ideia apenas com interesses eleitorais. Tais argumentos foram classificados como “mentirosos” por Jarbas. Para ele, o que detona o progresso da estatal, hoje, é o aparelhamento partidário e ideológico “nunca antes visto”. “Nos últimos meses, a Petrobras tem sido exposta a uma avalanche de denúncias de irregularidades”, criticou o senador.
RAZÕES
Em seguida, listou cinco episódios sintomáticos do quadro de manipulação que vê instituído na empresa. Em primeiro lugar, o peemedebista apontou a necessidade do empréstimo emergencial de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal, diante do aumento dos gastos operacionais da Petrobras. A segunda queixa foi o superfaturamento de obras constatado pelo Tribunal de Contas da União. “Este problema prejudicou o andamento das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (...), um projeto que os pernambucanos passaram décadas lutando por ele”, lamentou.
Outro ponto foi a manobra da estatal para evitar o recolhimento de R$ 4 bilhões em impostos, e o pagamento irregular de royalties a municípios identificado pela Polícia Federal. Por último, Jarbas apontou uso político da empresa por meio de uma ONG ligada ao PT para financiar festas de São João em municípios da Bahia.
“Há 17 anos, o País tirou um presidente da República (Fernando Collor) do poder e nem por isso o mundo acabou. Na verdade, até foi bom para a economia, pois permitiu que o Governo Itamar Franco lançasse o Plano Real”, assinalou o peemedebista. E continuou: “A Petrobras não é do PT, do (Sérgio) Gabrielli, da Ministra Dilma (Rousseff) ou do Presidente Lula. A Petrobras é do povo brasileiro. Esta CPI tem o objetivo de impedir que este Governo comprometa o futuro da empresa”, concluiu Jarbas.
“Quem é o presidente Lula para acusar a oposição de ser ‘irresponsável’ e ‘impatriótica’? Foi sob o comando de Lula que o PT votou contra a Constituição de 1988. Votou contra também a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra o Proer e contra o Plano Real. Foi sob o comando de Lula que o PT defendeu dezenas de CPIs contra todos os governos que passaram pela Presidência da República, da década de 1980 até hoje. No passado recente, o PT e Lula exerceram o papel de opositor de forma radical e irresponsável. Não podem dar aula de correção a ninguém”, ressaltou Jarbas.
Entre outras coisas, Lula alegou que a atitude de vasculhar a Petrobras agora, num momento de crise financeira mundial, traria prejuízos para o País. Além disso, sugeriu que a oposição teria defendido a ideia apenas com interesses eleitorais. Tais argumentos foram classificados como “mentirosos” por Jarbas. Para ele, o que detona o progresso da estatal, hoje, é o aparelhamento partidário e ideológico “nunca antes visto”. “Nos últimos meses, a Petrobras tem sido exposta a uma avalanche de denúncias de irregularidades”, criticou o senador.
RAZÕES
Em seguida, listou cinco episódios sintomáticos do quadro de manipulação que vê instituído na empresa. Em primeiro lugar, o peemedebista apontou a necessidade do empréstimo emergencial de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal, diante do aumento dos gastos operacionais da Petrobras. A segunda queixa foi o superfaturamento de obras constatado pelo Tribunal de Contas da União. “Este problema prejudicou o andamento das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (...), um projeto que os pernambucanos passaram décadas lutando por ele”, lamentou.
Outro ponto foi a manobra da estatal para evitar o recolhimento de R$ 4 bilhões em impostos, e o pagamento irregular de royalties a municípios identificado pela Polícia Federal. Por último, Jarbas apontou uso político da empresa por meio de uma ONG ligada ao PT para financiar festas de São João em municípios da Bahia.
“Há 17 anos, o País tirou um presidente da República (Fernando Collor) do poder e nem por isso o mundo acabou. Na verdade, até foi bom para a economia, pois permitiu que o Governo Itamar Franco lançasse o Plano Real”, assinalou o peemedebista. E continuou: “A Petrobras não é do PT, do (Sérgio) Gabrielli, da Ministra Dilma (Rousseff) ou do Presidente Lula. A Petrobras é do povo brasileiro. Esta CPI tem o objetivo de impedir que este Governo comprometa o futuro da empresa”, concluiu Jarbas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário