terça-feira, 12 de maio de 2009

O momento é de expectativa para os 6.826 trabalhadore


O momento é de expectativa para os 6.826 trabalhadores e trabalhadoras rurais de Petrolina cadastrados no Programa chapéu de Palha, do Governo do Estado. Depois de sete meses desempregada, a agricultora Maria Aurineide Barros espera fazer parte de uma das 8 mil famílias de trabalhadores rurais da fruticultura que serão atendidas pelo programa no Vale do São Francisco .
“O Chapéu de Palha chegou numa boa hora porque têm muitos pais de família desempregados. Na minha casa, eu e meu esposo estamos sobrevivendo de bicos e nem sempre dar para pagar as contas e sustentar nossos três filhos”, declarou a trabalhadora rural.
De acordo com coordenador regional do projeto, Major Ivan Ramos, o cadastramento é a primeira fase do programa. A próxima etapa é a triagem de dados, que vai identificar possíveis irregularidades como, por exemplo, o cadastro de mais de um membro da família no chapéu de Palha. “Com o cruzamento de informações, o número de cadastros realizados em Petrolina vai diminuir cerca de 10%, e a gente vai chegar exatamente ao número planejado”, explicou.
Após a divulgação da lista dos trabalhadores selecionados no programa, que está prevista para segunda quinzena de maio, os beneficiados vão receber, durante três meses, o apoio financeiro de três parcelas de R$ 232,50 e participar de atividades de cidadania, como cursos de qualificação profissional, reforço escolar e orientações educativas.
O programa que já existe no agreste de Pernambuco para atender aos trabalhadores da cana de açúcar chega agora aos municípios sertanejos, que atuam na fruticultura irrigada como Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Cabrobó e Orocó, com o objetivo de minimizar os efeitos causados pelo desemprego no período da entressafra.

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