sábado, 30 de maio de 2009

Trabalho de prevenção diminui à incidência de dengue em Petrolina



Graças ao trabalho sério de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, Petrolina diminuiu o índice de infestação comparado com o ano passado. De acordo com os números divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, em 2008 foram notificados 1.203 casos de dengue clássica e este ano com a intensidade dos trabalhos em combate as larvas, dos agentes de endemias e os agentes multiplicadores (alunos das escolas municipal e estadual), o número reduziu para 169. Em 2008 foi registrado um caso de dengue hemorrágica e em 2009 nenhum. De 573 exames sorológicos, (diagnóstico das doenças infecciosas) feitos em 2008, este ano só foram realizados 15.

No município, a guerra contra a doença vem acontecendo desde janeiro. Além das medidas preventivas rotineiras, aspersão de inseticida, distribuição de telas e vistoria das casas, a Secretaria de Saúde criou três equipes especiais de pontos estratégicos para coibir a presença de larvas: monitoria quinzenal- responsável pelo tratamento de larvacida e adulticida em cemitérios, ferro velho e sucatões; retirada de difícil acesso- para visitar terrenos baldios murados, caixas dágua onde os agentes de endemias não tem acesso e de educação e saúde de mobilidade social- capacitada para realizar palestras informativas para professores e alunos da rede municipal de ensino.

De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica, Juliana Carvalho, a redução se deve ao convênio firmado entre a SMS e as escolas do município. “O resultado alcançado nesta gestão tem como o diferencial, o trabalho desenvolvido não só pelos agentes, mas pela população, através de palestras, distribuição de panfletos educativos e o considerável engajamento dos agentes multiplicadores, estudantes que ajudam a conscientizar as famílias sobre os cuidados domésticos, contra os focos”, explica.

Embora Petrolina no geral esteja foram do risco de epidemias (0,5). Os agentes não param de desenvolver atividades estruturadas de prevenção nas residências da sede e do interior. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera epidemia quando ultrapassa 01% de casos.

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