Embora externe preferência pelo nome do ex-prefeito João Paulo (PT) para o Senado, o deputado Inocêncio Oliveira (PR) se mostrou cauteloso com o assunto. Ontem, depois de almoçar com o petista e com a bancada de deputados do PR, Inocêncio disse que apoia João Paulo, mas só colocará isso à mesa com os aliados no próximo ano. “Estamos aqui para dizer a João Paulo que ele não está sozinho na sua pretensão, que tem um partido que está firme com ele. Mas tratar de eleições este ano é um desserviço a Pernambuco. Atrapalha a gestão do governador Eduardo Campos (PSB) e dos prefeitos”, afirmou. Ele considera que até lá os cenários, sobretudo o nacional, poderão ser alterados.
João Paulo, por sua vez, externou sua mágoa com a ala do PT liderada pelo secretário das Cidades, Humberto Costa. Disse que diverge dos correligionários na “estratégia política”. Mais uma vez externou que não colocou seu nome para o Senado; que foi o presidente Lula que externou o desejo de vê-lo na disputa; e que achava que o PT apresentaria seu nome. “Mas o PT tem uma outra estratégia. Estamos divergindo quanto a isso”, disse.
Para o ex-gestor o PT cometeu alguns erros, entre eles antecipar o debate sobre as eleições. “o primeiro equívoco foi quando Humberto vinculou apoio à reeleição de Eduardo com espaço na vice. Segundo, quando se pleiteou a vice; e terceiro, quando discutiu-se a questão de espaço do PT no governo. Acho que devemos primeiro cuidar de reeleger o governador para depois discutir que espaços o PT vai ocupar”, criticou. Questionado se a falta de apoio dentro do PT poderia levá-lo para o PR, João Paulo descartou essa hipótese. “Não existe essa possibilidade. Só se o partido não me quiser mais”, disse.
Folha de Pernambuco
João Paulo, por sua vez, externou sua mágoa com a ala do PT liderada pelo secretário das Cidades, Humberto Costa. Disse que diverge dos correligionários na “estratégia política”. Mais uma vez externou que não colocou seu nome para o Senado; que foi o presidente Lula que externou o desejo de vê-lo na disputa; e que achava que o PT apresentaria seu nome. “Mas o PT tem uma outra estratégia. Estamos divergindo quanto a isso”, disse.
Para o ex-gestor o PT cometeu alguns erros, entre eles antecipar o debate sobre as eleições. “o primeiro equívoco foi quando Humberto vinculou apoio à reeleição de Eduardo com espaço na vice. Segundo, quando se pleiteou a vice; e terceiro, quando discutiu-se a questão de espaço do PT no governo. Acho que devemos primeiro cuidar de reeleger o governador para depois discutir que espaços o PT vai ocupar”, criticou. Questionado se a falta de apoio dentro do PT poderia levá-lo para o PR, João Paulo descartou essa hipótese. “Não existe essa possibilidade. Só se o partido não me quiser mais”, disse.
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