sexta-feira, 8 de maio de 2009

País tem quatro casos confirmados


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou na noite de ontem quatro casos de gripe suína no Brasil. Eles foram confirmados em São Paulo (2), Rio (1) e Minas (1). Os pacientes são adultos, jovens e passam bem, afirmou o ministro. Todos contraíram a doença no exterior. Para o ministro, a confirmação dos casos não causa temor porque as medidas de precaução já estavam sendo tomadas.
Um dos pacientes de São Paulo esteve no México entre os dias 17 e 22 de abril. Ele apresentou os sintomas no dia 24 e ficou internado entre os dias 29 de abril e 4 de maio. Em Minas, o paciente - que esteve no México entre os dias 22 e 27 de abril e também já teve alta. Apenas o paciente cujo caso foi confirmado no Rio continua internado. De acordo com Temporão, ele retornou do México no último dia 3 e desde a terça-feira está internado, mas passa bem.
“Os pacientes são adultos jovens e passam bem. Apenas um segue internado, no Rio. A confirmação desses casos mostra que o sistema de vigilância está funcionando com qualidade”, destacou Temporão. Segundo Temporão, outros 15 casos suspeitos continuam sendo analisados no País, sendo que os exames laboratoriais que confirmam ou descartam a contaminação pela doença podem sair hoje. Outros 93 casos foram descartados.

NÍVEL


O alerta pela gripe suína permanece no nível 5, que indica uma pandemia iminente. A contenção da transmissão do vírus, que, segundo a OMS, permanece restrita à América do Norte, levou a OMS a rejeitar elevar o alerta para o nível máximo, 6.

CLASSIFICAÇÃO

São consideradas suspeitas de ter a doença pessoas que tiverem febre alta repentina (acima de 38°C) e tosse. Também podem estar acompanhadas de dor de cabeça, dores musculares e nas articulações ou dificuldade respiratória. Além disso, o paciente deve ter apresentado os sintomas até dez dias depois de sair de países que reportaram casos pela influenza A (H1N1) ou ter tido contato próximo, nos últimos dez dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de contaminação.
São monitoradas pessoas que chegaram de países afetados, com febre não medida e tosse. De acordo com o ministério, o paciente também pode apresentar um dos sintomas apontados na definição de caso suspeito. Também são monitorados viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos dias, de países não afetados pela doença e que apresentaram sintomas conforme definição de caso suspeito.

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