O papa Bento XVI provocou ontem os líderes mundiais a fazerem grande mudanças no sistema financeiro global, dizendo que as respostas de curto prazo para enfrentar a crise financeira não eram suficientes. "Não é suficiente, como diz Jesus, colocar remendos sobre um terno velho", disse o papa em sua mensagem de Ano-Novo para milhares de pessoas que enfrentaram a chuva na praça de São Pedro neste primeiro dia de 2009.
No seu sermão do Dia do Ano-Novo, Bento XVI disse que a crise deve ser vista como um teste sobre o futuro da globalização. "Estamos prontos para ler (a crise), em sua complexidade, como um caminho para o futuro e não apenas uma emergência para responder com respostas de curto prazo?", questionou. "Estamos prontos para fazer uma profunda revisão no modelo de desenvolvimento dominante, para corrigi-la de uma forma previdente e de comum acordo?", acrescentou.
O papa disse que a saúde do planeta exigia tal correção, assim como o que ele chamou de "crise cultural e moral" no qual o mundo se descobre. Bento XVI tem falado frequentemente sobre a crise financeira e usou o Dia Mundial da Paz da Igreja Católica Romana, celebrado todo dia 1 de janeiro, para enfatizar sua crença que o derretimento do sistema financeiro mostrou a necessidade de maior solidariedade com os pobres. "Vendo em sua profundidade, a crise deve ser vista como um sério sintoma que exige intervenção em sua raiz", disse o pontífice.
Durante seus sermão, o papa também disse que estava orando pelo fim da violência em Gaza e disse que espera que a comunidade internacional se apresente com propostas concretas para que israelenses e palestinos possam viver em paz, segurança e dignidade.
No seu sermão do Dia do Ano-Novo, Bento XVI disse que a crise deve ser vista como um teste sobre o futuro da globalização. "Estamos prontos para ler (a crise), em sua complexidade, como um caminho para o futuro e não apenas uma emergência para responder com respostas de curto prazo?", questionou. "Estamos prontos para fazer uma profunda revisão no modelo de desenvolvimento dominante, para corrigi-la de uma forma previdente e de comum acordo?", acrescentou.
O papa disse que a saúde do planeta exigia tal correção, assim como o que ele chamou de "crise cultural e moral" no qual o mundo se descobre. Bento XVI tem falado frequentemente sobre a crise financeira e usou o Dia Mundial da Paz da Igreja Católica Romana, celebrado todo dia 1 de janeiro, para enfatizar sua crença que o derretimento do sistema financeiro mostrou a necessidade de maior solidariedade com os pobres. "Vendo em sua profundidade, a crise deve ser vista como um sério sintoma que exige intervenção em sua raiz", disse o pontífice.
Durante seus sermão, o papa também disse que estava orando pelo fim da violência em Gaza e disse que espera que a comunidade internacional se apresente com propostas concretas para que israelenses e palestinos possam viver em paz, segurança e dignidade.
Tribuna da Imprensa
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