Em paz com o sucesso e de bem com os números, a banda Calypso lida com uma nova tragédia
Se você tem a impressão de que a banda Calypso está cercada de “energia negativa”, a resposta é positiva. Pane em avião, ônibus incendiado, assalto e a morte de um bailarino foram alguns dos episódios que precederam mais um mau momento da Banda Calypso. Há 15 dias, o bimotor King Air B200 do músico e compositor Chimbinha, que vinha de Teresina (PI) para o Recife, caiu no bairro de San Martin. Dez pessoas estavam a bordo do avião, entre elas Gilberto Silva, produtor da Calypso, e Eurico Pedrosa, piloto, que morreram na queda. E a série de problemas do grupo, liderado pelo casal Chimbinha e Joelma, não para por aí.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) investiga se o avião, que deveria servir apenas como transporte particular, estava funcionando como táxi aéreo. Há ainda toda burocracia para a liberação do dinheiro que deverá cobrir os prejuízos (que não são poucos). Se o levantamento da Aeronáutica atestar que o acidente foi causado por pane seca (falta de combustível), a apólice não será paga. O primeiro prazo para o resultado foi de 90 dias.
Espera amarga para as famílias que tiveram suas casas destelhadas - muitas ainda estão abrigadas em casas de parentes e amigos. Segundo o advogado da banda, Marcos Antônio Benevides, não haverá problemas para a seguradora liberar o dinheiro. Ele diz que em 15 dias tudo estará resolvido.
Azar? Talvez. Na dúvida, a Revista da Folha foi em busca de respostas. Por mais inusitadas que possam parecer. Joelma e Chimbinha foram procurados pela reportagem, mas com agenda de shows lotada (sábado, dia 13, a banda se apresenta no Chevrolet Hall), não estão marcando entrevistas.
Recorremos então ao babalorixá Paulo de Oxalá. Em 2006, depois que o avião no qual estavam os integrantes da banda foi obrigado a fazer um pouso forçado no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, Paulo declarou que os integrantes da banda precisavam “se cuidar”. “O espírito dele não foi despachado e precisa ser encaminhado com o ritual chamado Axexé, que dá descanso ao morto. Caso contrário, tragédias podem acontecer com a banda, principalmente com a vocalista Joelma”, disse referindo-se ao bailarino Frank Viana, que morreu após cair da sacada do quarto andar de um hotel na cidade de Goiana de Luzitânia, onde a equipe da Calypso estava hospedada - um mês antes do avião que levada o grupo sofrer uma pane.
Colunista da versão online do jornal carioca Extra, Paulo de Oxalá, em entrevista à Revista, voltou a afirmar que Frank é o responsável pela saga de acidentes envolvendo os artistas. “No momento o espírito de Frank continua cobrando a quebra de vínculo material com a banda, pois ele era muito apegado a todo o grupo e não se conforma com o que aconteceu”.
A gente não julga, mas questiona. Um mês antes da morte dele, a equipe foi atacada por uma quadrilha com sete homens armados de revólver e espingarda quando voltava de um show em Imperatriz, no interior de São Paulo. Na seqüência foram surpreendidos com um incêndio em seu ônibus.
E aí, Paulo de Oxalá? “Desde o início, energias negativas acompanham o Calypso por causa da inveja”, explica. Então se é assim, o que eles podem fazer para as coisas melhorarem? O babalorixá tem a receita: “Para que a banda corte o vínculo com o bailarino, Joelma e Chimbinha têm que fazer uma oferenda: pegar nove acarajés, colocar num alguidar, junto com o nome do dançarino escrito nove vezes a lápis, numa folha de papel branca, levar tudo a um bambuzal e fazer pedidos com fé a Iansã, que é a mãe dos eguns (espíritos)”. Garantia de eficácia não há, mas é aquela história.... “prevenir é melhor do que remediar”.
Folha de Pernambuco
Um comentário:
maldição??? vou prederir nem continuar viu me polpe!
[i][b]temos é que orar e pedir pra DEUS proteger todos eles, familias e a nós tambem.
porque so DEUS pode nos livrar de qualquer mal!
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