sábado, 20 de dezembro de 2008

Lá vai o Presidente Lula


Lula e dona Marisa na festa de confraternização com
funcionários do Planalto
Sucessão

"Não falta é nome. Dizem que é um lugar espinhoso e duro, envelhece e deixa o cabelo branco, mas todo mundo quer. E quem está aqui não quer sair. É bom". Lula, porém, repetiu que ainda não conversou com a ministra, sobre o assunto. "Até porque isso vai depender de como fazer para torná-la conhecida", disse.

Segundo ele, a ministra tem tudo para se tornar conhecida, pelo trabalho que vem desempenhando no acompanhamento das obras do PAC. Lula reconheceu, também, que como presidente tem condições de transferir votos, mas insistiu que tudo vai depender da ministra Dilma.

Congresso

"O ideal na política é que as regras do jogo sejam respeitadas. Quando não são, complica. O jogo é Michel Temer (PMDB-SP)na Câmara e Tião Viana (PT-AC) no Senado. Agora, a base lançou o Aldo Rebelo (PC do B-SP). É meu amigo, já foi presidente da Câmara. Todos sabem o que aconteceu quando não houve acordo e o deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito Um presidente tem de ter o respeito e o respaldo dos comandados, disse". Mas sobre a eleição de Garibaldi Alves (PMDB-RN) à reeleição no Senado foi categórico: "Não acontecerá. Todos os juristas dizem que é ilegal, que não pode haver a candidatura".

PAC

"Nós não iremos parar nenhuma obra do PAC, e não fiquem surpresos se apresentarmos novas obras, um novo PAC. Vamos fazer muito mais", afirmou. "Tivemos um problema com o PAC da Saúde. O Congresso extinguiu a CPMF e ficamos sem R$ 32 bilhões. Isso praticamente inviabilizou programas do setor. Hoje sou procurado por prefeitos, parlamentares do DEM, para que faça alguma coisa pela saúde. Eu não vou tomar a iniciativa. A base (aliada) está orientada a fazer o que for necessário."

Nossa Caixa

"Comprei a Nossa Caixa porque não discrimino ninguém. Se tem gente do PT que acha que ajudei o José Serra, paciência. A compra da Nossa Caixa foi boa porque o Banco do Brasil havia perdido o primeiro lugar entre os bancos depois da fusão de Itaú e Unibanco. Além do mais, o Banco do Brasil não tinha grande penetração em São Paulo. Agora, vai poder emprestar mais lá também".

Esportista relapso

"Parei de correr neste ano. Vou voltar a correr no ano que vem", lamentou o presidente, que fez questão de mostrar que continua um esportista de arquibancada: "E o seu Flamengo, hein?!", disse, dirigindo-se a um garçom.

Sapatada

"Eu não daria uma sapatada em ninguém. Acho que o caso dasapatada no presidente Bush foi igual à pergunta que a Soninha (Sônia Carneiro, que era repórter da Rádio JB) fez ao Collor: se ele tinha Aids. Foi uma sapatada verbal".

Petrobras

"A Petrobras vai continuar seus investimentos. Quando fizemos os planos atuais, o barril do petróleo custava menos de U$ 30 e não U$ 100, U$ 150. Portanto, mesmo com a queda no preço do petróleo, ainda está acima do valor de quando nós fizemos o planejamento. Serão U$ 112 bilhões para investimentos".

Helicóptero

"Em abril, eu vou andar 300 quilômetros de navio, até o Poço de Tupi, quando serão iniciados os trabalhos de exploração lá. Não vou de helicóptero de jeito nenhum. Até hoje não sei como esse negócio é capaz de voar. Morro de medo. Ando porque sou obrigado".

Férias

"Gostaria de ir para um lugar que tenha sol, agora em janeiro. Mas vou depender dos exames do Zé Alencar (José Alencar, vice-presidente, que tem câncer e foi novamente internado quinta-feira".

Tribuna da Imprensa

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