Em entrevista ao Jornal do Comercio, publicada nesse domingo (28/12), o governador Eduardo Campos destacou as principais ações realizadas pelo Governo dos dois primeiros anos de sua gestão e afirmou que 2009 será o ano de colher os frutos das sementes lançadas.
DOIS ANOS
"O balanço que fazemos é muito positivo. Construímos um ambiente político saudável, procuramos estabelecer, logo após as eleições, a compreensão de que era hora de consolidar a paz política em Pernambuco. Ao meu ver, isso é uma contribuição importante. Estabelecemos uma base democrática com a sociedade, com a oposição. Nós avançamos no sentido de consolidar um modelo de gestão importante para atingir as metas. Um modelo calcado na transparência, na participação democrática, numa visão regionalizada do Estado, com objetivos estratégicos claros, metas para serem buscadas, com avaliações, indicadores de impacto e de resultado. Dois elementos que não são tangíveis, não são de pedra e cal, mas são balizamentos importantes para dar seqüência aos objetivos e compromissos."
DOIS ANOS
"O balanço que fazemos é muito positivo. Construímos um ambiente político saudável, procuramos estabelecer, logo após as eleições, a compreensão de que era hora de consolidar a paz política em Pernambuco. Ao meu ver, isso é uma contribuição importante. Estabelecemos uma base democrática com a sociedade, com a oposição. Nós avançamos no sentido de consolidar um modelo de gestão importante para atingir as metas. Um modelo calcado na transparência, na participação democrática, numa visão regionalizada do Estado, com objetivos estratégicos claros, metas para serem buscadas, com avaliações, indicadores de impacto e de resultado. Dois elementos que não são tangíveis, não são de pedra e cal, mas são balizamentos importantes para dar seqüência aos objetivos e compromissos."
PACTO PELA VIDA
"A segurança é um desafio global. O mundo mais rico, no hemisfério norte, sofre com o medo do terrorismo. Quanto custa ao mundo esse medo? Aeroportos, portos, câmeras nas ruas... No hemisfério sul, o fenômeno é fruto de um processo de desenvolvimento que expressa a violência urbana, um desafio dos grandes centros que para nós é enorme. Nossa visão foi de tratar a questão desde o primeiro momento com muito equilíbrio. Tive oportunidade de mostrar a algumas pessoas as gravações de todas as intervenções que fiz no primeiro e no segundo turno das eleições de 2006, nos debates de TV, rádio, universidades, sobre a segurança. Assim como o que está no nosso programa de governo. Sempre destaquei como grande desafio e a necessidade de um esforço dos governos e da sociedade para fazer frente. Foi daí que surgiu a idéia do Pacto pela Vida. O governo ouviu a sociedade, para consertar uma série de princípios norteadores da política de segurança, para implementá-las. É o que nós estamos buscando fazer. Nessa matéria não tem mágica, tem trabalho. E um trabalho que vai acumulando. Qual o primeiro destaque? Inovar na forma de conceber a política: ouvindo todos. Fizemos um pacto no qual todos se comprometem diante do problema e contribuem como podem. O segundo ponto: definir uma política de valores distintos dos valores tradicionais que regiam a política de segurança pública. No pacto, o principal é a valorização da vida, os direitos humanos, a troca da força pela inteligência. Valorizar os que se dedicaram de forma ética ao aparelho de segurança e extirpar os que têm práticas inaceitáveis. Depois, uma série de ações para recompletar as forças. Há todo um processo de seleção pública, mas ele exige tempo. Depois de concluir o processo, tem que qualificar as pessoas, mexer na infra-estrutura, nas delegacias, nos veículos e equipamentos, com novas ferramentas de tecnologia de informação. Essas coisas vão acumulando e, ao mesmo tempo, há uma visão de consolidar um modelo de gestão para a ação mais repressiva, além da preventiva, na qual os municípios têm um papel importantíssimo. Não é praticar aquele jogo de um colocar a culpa no outro, mas sim todos se aproximando do problema, prefeitos, governo estadual, governo federal e sociedade. As prefeituras demonstram interesse em participar, e encontramos um mecanismo de premiação com a distribuição melhor de ICMS para o município que participar mais."
REDUÇÃO DO CRIME
"O fato real é que nós invertemos uma curva, que não é uma coisa fácil num assunto complexo como segurança, que vem de uma série de fatores sociais, culturais e econômicos. Nós conseguimos segurar uma escalada. De 2004 para 2005 a curva subiu. Em 2006 subiu. Em 2007 caiu um pouco e em 2008 também. Houve uma retração, mas o problema ainda é gravíssimo. A meta a ser atingida foi estabelecida a partir de um estudo, de um diagnóstico. A meta do Pacto pela Vida é, principalmente, reduzir os crimes contra a vida, mas os índices de todas as outras formas de crime que geram a sensação de insegurança também caíram. Assaltos dentro de ônibus, por exemplo, caíram quase 40% com a universalização das câmeras. Seqüestros caíram nessa mesma proporção. Furtos caíram em 20%. Todos os números estamos medindo e acompanhando. O ano de 2009 será para colher uma série de políticas que estão estruturadas. Acabamos de colocar, há 90 dias, 40% do efetivo da Polícia Civil para ver processos, delegados para conduzir inquéritos. Só na Central de Inquéritos daqui o volume dobrou. Colocamos cerca de 600 PMs nas ruas mas tem mais 3 mil sendo qualificados. Acho que em 2009 o conjunto dessas políticas e ações de segurança pública vai dar frutos. Será um ano muito importante.
INVESTIMENTOS
"A segurança é um desafio global. O mundo mais rico, no hemisfério norte, sofre com o medo do terrorismo. Quanto custa ao mundo esse medo? Aeroportos, portos, câmeras nas ruas... No hemisfério sul, o fenômeno é fruto de um processo de desenvolvimento que expressa a violência urbana, um desafio dos grandes centros que para nós é enorme. Nossa visão foi de tratar a questão desde o primeiro momento com muito equilíbrio. Tive oportunidade de mostrar a algumas pessoas as gravações de todas as intervenções que fiz no primeiro e no segundo turno das eleições de 2006, nos debates de TV, rádio, universidades, sobre a segurança. Assim como o que está no nosso programa de governo. Sempre destaquei como grande desafio e a necessidade de um esforço dos governos e da sociedade para fazer frente. Foi daí que surgiu a idéia do Pacto pela Vida. O governo ouviu a sociedade, para consertar uma série de princípios norteadores da política de segurança, para implementá-las. É o que nós estamos buscando fazer. Nessa matéria não tem mágica, tem trabalho. E um trabalho que vai acumulando. Qual o primeiro destaque? Inovar na forma de conceber a política: ouvindo todos. Fizemos um pacto no qual todos se comprometem diante do problema e contribuem como podem. O segundo ponto: definir uma política de valores distintos dos valores tradicionais que regiam a política de segurança pública. No pacto, o principal é a valorização da vida, os direitos humanos, a troca da força pela inteligência. Valorizar os que se dedicaram de forma ética ao aparelho de segurança e extirpar os que têm práticas inaceitáveis. Depois, uma série de ações para recompletar as forças. Há todo um processo de seleção pública, mas ele exige tempo. Depois de concluir o processo, tem que qualificar as pessoas, mexer na infra-estrutura, nas delegacias, nos veículos e equipamentos, com novas ferramentas de tecnologia de informação. Essas coisas vão acumulando e, ao mesmo tempo, há uma visão de consolidar um modelo de gestão para a ação mais repressiva, além da preventiva, na qual os municípios têm um papel importantíssimo. Não é praticar aquele jogo de um colocar a culpa no outro, mas sim todos se aproximando do problema, prefeitos, governo estadual, governo federal e sociedade. As prefeituras demonstram interesse em participar, e encontramos um mecanismo de premiação com a distribuição melhor de ICMS para o município que participar mais."
REDUÇÃO DO CRIME
"O fato real é que nós invertemos uma curva, que não é uma coisa fácil num assunto complexo como segurança, que vem de uma série de fatores sociais, culturais e econômicos. Nós conseguimos segurar uma escalada. De 2004 para 2005 a curva subiu. Em 2006 subiu. Em 2007 caiu um pouco e em 2008 também. Houve uma retração, mas o problema ainda é gravíssimo. A meta a ser atingida foi estabelecida a partir de um estudo, de um diagnóstico. A meta do Pacto pela Vida é, principalmente, reduzir os crimes contra a vida, mas os índices de todas as outras formas de crime que geram a sensação de insegurança também caíram. Assaltos dentro de ônibus, por exemplo, caíram quase 40% com a universalização das câmeras. Seqüestros caíram nessa mesma proporção. Furtos caíram em 20%. Todos os números estamos medindo e acompanhando. O ano de 2009 será para colher uma série de políticas que estão estruturadas. Acabamos de colocar, há 90 dias, 40% do efetivo da Polícia Civil para ver processos, delegados para conduzir inquéritos. Só na Central de Inquéritos daqui o volume dobrou. Colocamos cerca de 600 PMs nas ruas mas tem mais 3 mil sendo qualificados. Acho que em 2009 o conjunto dessas políticas e ações de segurança pública vai dar frutos. Será um ano muito importante.
INVESTIMENTOS
PAPEL DOS PREFEITOS
"O papel mais destacado que as prefeituras podem ter é o preventivo, até porque, constitucionalmente, é o que cabe a elas. O uso do SUS, por exemplo, para tratar questões como o alcoolismo; as escolas municipais. Os municípios que podem criar guardas municipais, estarão nos ajudando a cumprir papéis que a polícia tem cumprido pela ausência da guarda municipal. Mas a ação típica da prefeitura é um trabalho de prevenção, de valorização dos jovens, qualificação profissional, iluminação, limpeza, obras viárias que tirem do isolamento comunidades que servem como esconderijos. Na ação do governo, os territórios são mapeados, são levantados sócio-economicamente, para a primeira tarefa com os novos prefeitos, para que a integração seja nesse grau. Se tínhamos uma idéia, agora já temos um projeto. Por isso que digo que 2009 deverá ser um ano positivo."
"O papel mais destacado que as prefeituras podem ter é o preventivo, até porque, constitucionalmente, é o que cabe a elas. O uso do SUS, por exemplo, para tratar questões como o alcoolismo; as escolas municipais. Os municípios que podem criar guardas municipais, estarão nos ajudando a cumprir papéis que a polícia tem cumprido pela ausência da guarda municipal. Mas a ação típica da prefeitura é um trabalho de prevenção, de valorização dos jovens, qualificação profissional, iluminação, limpeza, obras viárias que tirem do isolamento comunidades que servem como esconderijos. Na ação do governo, os territórios são mapeados, são levantados sócio-economicamente, para a primeira tarefa com os novos prefeitos, para que a integração seja nesse grau. Se tínhamos uma idéia, agora já temos um projeto. Por isso que digo que 2009 deverá ser um ano positivo."
RELAÇÃO COM A BASE
"Tenho tido contribuição muito grande dos aliados de todos os partidos da base. São solidários com apoio político em Brasília, aqui na Assembléia, na compreensão do papel que me coube no processo de eleição. Na eleição não tive nenhum problema, mesmo em cidades onde tinha mais de um candidato da base aliada. Não houve estresse nem reclamações, todos venceram as eleições, saíram maiores do que entraram. Todos têm contribuído. Esse é um outro motivo de comemoração, ter uma frente tão ampla, produzindo com unidade, respeitando os espaços de cada um."
O PT E JOÃO PAULO
"Com o PT também acontece essa relação de respeito e colaboração. Eu e João Paulo vencemos juntos a eleição no Recife, temos uma relação extremamente positiva. Vocês testemunharam isso e vão testemunhar mais. Não há desconfianças."
"Tenho tido contribuição muito grande dos aliados de todos os partidos da base. São solidários com apoio político em Brasília, aqui na Assembléia, na compreensão do papel que me coube no processo de eleição. Na eleição não tive nenhum problema, mesmo em cidades onde tinha mais de um candidato da base aliada. Não houve estresse nem reclamações, todos venceram as eleições, saíram maiores do que entraram. Todos têm contribuído. Esse é um outro motivo de comemoração, ter uma frente tão ampla, produzindo com unidade, respeitando os espaços de cada um."
O PT E JOÃO PAULO
"Com o PT também acontece essa relação de respeito e colaboração. Eu e João Paulo vencemos juntos a eleição no Recife, temos uma relação extremamente positiva. Vocês testemunharam isso e vão testemunhar mais. Não há desconfianças."
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