Lula, Eduardo e João Paulo criticaram todos que se opuseram ao Dona Lindu
O tão polêmico Parque Dona Lindu teve sua primeira etapa inaugurada, ontem, sob discursos de indignação e desabafo do prefeito João Paulo (PT), governador Eduardo Campos (PSB) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que esteve no Recife, exclusivamente, para o evento. João Paulo lembrou dos oito processos impetrados pelos adversários para embargar a obra e os vários protestos contra o Parque. “Ainda vivemos com uma parte de uma direita conservadora, que não se reciclou para a democracia que vivemos. Combate-me aqui, como combate o presidente da República em âmbito nacional. Foram oito ações na Justiça de uma direita atrasada, que teve a ousadia de questionar a notória especialidade de um dos maiores gênios vivos da humanidade, que é Oscar Niemeyer”, disparou.
O prefeito rememorou o processo de aquisição do terreno até a escolha do nome do parque, quando, sensibilizado pelo gesto de Lula em doar o espaço para a cidade, resolveu homenagear a mãe do presidente, Dona Lindu. O petista também lembrou a luta de seus pais para educar os filhos e, ao citar sua mãe, ficou emocionado e com voz embargada. João Paulo agradeceu o apoio do governador Eduardo Campos e a ajuda da bancada governista na Câmara para a realização do projeto. “Tudo aqui foi construído a partir de muita polêmica, muita luta, mas, acima de tudo, muita garra e determinação”, disse.
O presidente Lula também reclamou das ações. “A gente perdoa e compreende todos aqueles que fazem protesto pelas coisas boas, mas não aqueles que eram contra esta praça porque queriam fazer especulação imobiliária com este terreno. Também não podemos compactuar com aqueles que são capazes de olhar com desdém para um busto de uma pobre retirante e são capazes de se ajoelhar para beijar o busto de uma princesa ou de uma rainha, em qualquer lugar deste País”, disparou. Frisou que o “preconceito” é a mais grave de todas as doenças. “Se você (João Paulo) tivesse feito, em vez de um busto de uma retirante e seus filhos, um busto de um aristocrata da elite pernambucana, não teria preconceito e não teria tido processos”, criticou o presidente.
Eduardo Campos criticou os opositores do parque e disse que, quando o filme sobre a vida de Lula, do cineasta Luiz Carlos Barreto, começar a ser rodado “muitas pessoas vão pedir desculpas pelas intervenções que fizeram quando foi anunciada essa justa homenagem”. “O senhor (Lula) é querido pelos pernambucanos porque nos quer bem, porque resgatou este Estado de 30 anos de lutas pequenas, azedas e mesquinhas que não construíram o futuro da nossa gente. Pernambuco lhe rende aqui justa homenagem”, disse o socialista.
O prefeito rememorou o processo de aquisição do terreno até a escolha do nome do parque, quando, sensibilizado pelo gesto de Lula em doar o espaço para a cidade, resolveu homenagear a mãe do presidente, Dona Lindu. O petista também lembrou a luta de seus pais para educar os filhos e, ao citar sua mãe, ficou emocionado e com voz embargada. João Paulo agradeceu o apoio do governador Eduardo Campos e a ajuda da bancada governista na Câmara para a realização do projeto. “Tudo aqui foi construído a partir de muita polêmica, muita luta, mas, acima de tudo, muita garra e determinação”, disse.
O presidente Lula também reclamou das ações. “A gente perdoa e compreende todos aqueles que fazem protesto pelas coisas boas, mas não aqueles que eram contra esta praça porque queriam fazer especulação imobiliária com este terreno. Também não podemos compactuar com aqueles que são capazes de olhar com desdém para um busto de uma pobre retirante e são capazes de se ajoelhar para beijar o busto de uma princesa ou de uma rainha, em qualquer lugar deste País”, disparou. Frisou que o “preconceito” é a mais grave de todas as doenças. “Se você (João Paulo) tivesse feito, em vez de um busto de uma retirante e seus filhos, um busto de um aristocrata da elite pernambucana, não teria preconceito e não teria tido processos”, criticou o presidente.
Eduardo Campos criticou os opositores do parque e disse que, quando o filme sobre a vida de Lula, do cineasta Luiz Carlos Barreto, começar a ser rodado “muitas pessoas vão pedir desculpas pelas intervenções que fizeram quando foi anunciada essa justa homenagem”. “O senhor (Lula) é querido pelos pernambucanos porque nos quer bem, porque resgatou este Estado de 30 anos de lutas pequenas, azedas e mesquinhas que não construíram o futuro da nossa gente. Pernambuco lhe rende aqui justa homenagem”, disse o socialista.
Folha de Pernambuco
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