É consensual entre os políticos eleitos que a estratégia para manter a popularidade antes da posse e ao longo do mandato, é respeitar os compromissos de campanha e manter um discurso coerente, embora diferenciado do período eleitoral. O desafio é maior principalmente para os que vão ocupar cargos executivos pela primeira vez. Entre os prefeitos eleitos em Pernambuco que nunca estiveram à frente de um município, estão o do Recife, João da Costa (PT), e o de Petrolina, Julio Lóssio (PMDB).
Ambos, além desta semelhança, têm um perfil menos político e mais técnico. Lóssio é médico e nunca exerceu qualquer mandato. Costa cursou Agronomia e Administração, foi assessor do atual prefeito da Captal, João Paulo (PT), e embora tenha sido eleito deputado estadual em 2006, licenciou-se para assumir a Secretaria Municipal de Planejamento Participativo. Apesar dos perfis aproximados, os cenários que os elegeram são antagônicos.
Costa trabalhou em cima do discurso da continuidade de uma gestão aprovada e reuniu uma ampla frente a seu favor. Lóssio, no entanto, venceu, contrariando pesquisas e passando por cima do conjunto de forças políticas que ocupa a atual gestão de Petrolina. Apesar das diferentes conjunturas que cada um vai enfrentar quando assumir, os dois concordam que, para conquistar e manter a popularidade, é preciso atualizar os discursos.
“A partir do momento que se é eleito prefeito, tem que se falar em nome da cidade”, diz João da Costa, acrescentando que, apesar da postura mais apaziguadora que o gestor deve ter, não deve deixar de lado a defesa de seu projeto político. “Pode haver disputas e discussões mais contundentes, e mesmo sendo prefeito, temos que defender o projeto. No entanto, temos que separar isso do discurso institucional”, afirma Costa.
Para Julio Lóssio, mais importante que a popularidade é a credibilidade da gestão. Segundo ele, o momento é de deixar disputas de lado e juntar forças para trabalhar pela cidade. “É preciso atender às expectativas das pessoas, é hora de trabalhar duro, conhecer a estrutura administrativa, como funciona a máquina”, diz o peemedebista.
Apesar da mudança de postura - de candidato para gestor - o prefeito eleito de Petrolina garante que não mudou. “Julio Lóssio continua a mesma pessoa, só que agora voltada para a gestão do município”, concluiu.
Ambos, além desta semelhança, têm um perfil menos político e mais técnico. Lóssio é médico e nunca exerceu qualquer mandato. Costa cursou Agronomia e Administração, foi assessor do atual prefeito da Captal, João Paulo (PT), e embora tenha sido eleito deputado estadual em 2006, licenciou-se para assumir a Secretaria Municipal de Planejamento Participativo. Apesar dos perfis aproximados, os cenários que os elegeram são antagônicos.
Costa trabalhou em cima do discurso da continuidade de uma gestão aprovada e reuniu uma ampla frente a seu favor. Lóssio, no entanto, venceu, contrariando pesquisas e passando por cima do conjunto de forças políticas que ocupa a atual gestão de Petrolina. Apesar das diferentes conjunturas que cada um vai enfrentar quando assumir, os dois concordam que, para conquistar e manter a popularidade, é preciso atualizar os discursos.
“A partir do momento que se é eleito prefeito, tem que se falar em nome da cidade”, diz João da Costa, acrescentando que, apesar da postura mais apaziguadora que o gestor deve ter, não deve deixar de lado a defesa de seu projeto político. “Pode haver disputas e discussões mais contundentes, e mesmo sendo prefeito, temos que defender o projeto. No entanto, temos que separar isso do discurso institucional”, afirma Costa.
Para Julio Lóssio, mais importante que a popularidade é a credibilidade da gestão. Segundo ele, o momento é de deixar disputas de lado e juntar forças para trabalhar pela cidade. “É preciso atender às expectativas das pessoas, é hora de trabalhar duro, conhecer a estrutura administrativa, como funciona a máquina”, diz o peemedebista.
Apesar da mudança de postura - de candidato para gestor - o prefeito eleito de Petrolina garante que não mudou. “Julio Lóssio continua a mesma pessoa, só que agora voltada para a gestão do município”, concluiu.
Folha de Pernambuco
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