A cidade de Santa Maria da Boa Vista se prepara para o encerramento da Festa de Nossa Senhora Imaculada Conceição, Padroeira do lugar.
Com o tema:" Com Maria Missionária do Pai Acolhemos a Vida" , a comunidade boavistana vive sua última noite de novena,07/12 .
Os festejos à Padroeira tiveram início dia 28 com o Hasteamento da Bandeira ,que tem como responsáveis as viúvas , encerrando dia 08 com Procissão Solene da Imaculada Conceição.
A população surgiu em conseqüência da colonização do Rio São Francisco, cujos missionários Franciscanos instalaram diversas Missões localizadas nas Ilhas do Rio São Francisco, sendo a maior e mais importante delas a que localizava-se na Ilha de Santa Maria. O local, hoje cidade, era ocupado pelas missões dos Coripós, situada a 3 Km da ilha, onde existem as ruínas da igreja. A Ilha de Santa Maria atual Ilha das Missões, era habitada pelos índios Cariris, catequizados pelos missionários.
Dentre os historiadores destas viagens encontrava-se o Sr. Manoel Aires de Casal, sacerdote, geógrafo e historiador, que escreveu em 1817 a Ilha da Vila Real de Santa Maria, que foi freguesia desde 1762.
Segundo o historiador pernambucano Pereira da Costa, em 1705 havia em Inhanhum uma missão que tinha como padroeira Nossa Senhora da Piedade. Em 1745, esta ilha ainda abrigava a missão com os índios Tapuias Kiriris, kariris, sendo cuidados por um frade franciscano. Os franciscanos cuidavam das aldeias nas ilhas próximas de Coripós, que pertenciam a gigante freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Rodelas que compreendia a área desde o Rio Pajeú, Rio Grande do Sul (região de Barra Bahia), Araripe (região de Exu) até Oeiras no Piauí.
A Ilha de N. Sra. do Pilar localizada na Ilha de Coripós ou Coripoz Ilha da Missão Velha, teve de 1702 quando foi aceita pelos franciscanos até 1761 quando a entregaram, um missionário, religioso franciscano que cuidava dos índios Tapuias Caripós ou (Caripo). A devolução desta ilha ocorreu com a permissão do bispo de Pernambuco, que por ordens particulares do Del-Rei ordenou uma esquadra de soldados para expelir todos os religiosos das missões que assistiam àqueles distritos.
A Aldeia de Nossa Senhora dos Remédios, situa-se na Ilha do Pontal, e foi fundada pelos franciscanos em 1705, até 1761 quando foi entregue a um missionário franciscano que cuidava de uma nação de índios Tapuias Tamaquiús ou Tamanquim. Em 1792 houve uma grande cheia no Rio São Francisco, que destruiu vários aldeamentos existentes em ilhas.
O Índio Dom Antônio Domingos Camarão, governador dos índios de Pernambuco, vinha abusando do cargo de que era portador, sem ouvir antes a junta das missões, desrespeitando os religiosos das catequeses indígenas em geral, desobedecendo as instruções governamentais, sendo governador Duarte Sodré Pereira, comunicado em 24 de julho de 1731. O governador dos índios foi preso em 12 de Janeiro de 1733, e o cargo de governador dos índios foi extinto em Pernambucano.
Após a inundação de 1792 tais missões foram transferidas para as fazendas existentes no local da atual cidade de Santa Maria da Boa Vista, então chamada Coripós, e tendo como padroeira Nossa Senhora da Conceição, sendo seu primeiro vigário o Pe. Ezequiel Gameira. Santa Maria da Boa Vista foi fundada pelo coronel Francisco Jácome de Carvalho em 07 de junho de 1872. O Distrito de Boa Vista foi criado pela resolução de 30 de janeiro de 1762 e a Lei Provincial n° 58 de 19/04/1838, criou o município de Boa Vista, verificando-se sua instalação a 1° de outubro do mesmo ano. A justiça foi implantada pela Lei Estadual n° 991, e o decreto 687 de 06 de junho de 1850 fez 1o Distrito da Comarca, sendo o seu titular o juiz de direito Dr. Alexandre Bernardino Reis e Silva.
Foto: Josélia Maria
Com o tema:" Com Maria Missionária do Pai Acolhemos a Vida" , a comunidade boavistana vive sua última noite de novena,07/12 .
Os festejos à Padroeira tiveram início dia 28 com o Hasteamento da Bandeira ,que tem como responsáveis as viúvas , encerrando dia 08 com Procissão Solene da Imaculada Conceição.
A população surgiu em conseqüência da colonização do Rio São Francisco, cujos missionários Franciscanos instalaram diversas Missões localizadas nas Ilhas do Rio São Francisco, sendo a maior e mais importante delas a que localizava-se na Ilha de Santa Maria. O local, hoje cidade, era ocupado pelas missões dos Coripós, situada a 3 Km da ilha, onde existem as ruínas da igreja. A Ilha de Santa Maria atual Ilha das Missões, era habitada pelos índios Cariris, catequizados pelos missionários.
Dentre os historiadores destas viagens encontrava-se o Sr. Manoel Aires de Casal, sacerdote, geógrafo e historiador, que escreveu em 1817 a Ilha da Vila Real de Santa Maria, que foi freguesia desde 1762.
Segundo o historiador pernambucano Pereira da Costa, em 1705 havia em Inhanhum uma missão que tinha como padroeira Nossa Senhora da Piedade. Em 1745, esta ilha ainda abrigava a missão com os índios Tapuias Kiriris, kariris, sendo cuidados por um frade franciscano. Os franciscanos cuidavam das aldeias nas ilhas próximas de Coripós, que pertenciam a gigante freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Rodelas que compreendia a área desde o Rio Pajeú, Rio Grande do Sul (região de Barra Bahia), Araripe (região de Exu) até Oeiras no Piauí.
A Ilha de N. Sra. do Pilar localizada na Ilha de Coripós ou Coripoz Ilha da Missão Velha, teve de 1702 quando foi aceita pelos franciscanos até 1761 quando a entregaram, um missionário, religioso franciscano que cuidava dos índios Tapuias Caripós ou (Caripo). A devolução desta ilha ocorreu com a permissão do bispo de Pernambuco, que por ordens particulares do Del-Rei ordenou uma esquadra de soldados para expelir todos os religiosos das missões que assistiam àqueles distritos.
A Aldeia de Nossa Senhora dos Remédios, situa-se na Ilha do Pontal, e foi fundada pelos franciscanos em 1705, até 1761 quando foi entregue a um missionário franciscano que cuidava de uma nação de índios Tapuias Tamaquiús ou Tamanquim. Em 1792 houve uma grande cheia no Rio São Francisco, que destruiu vários aldeamentos existentes em ilhas.
O Índio Dom Antônio Domingos Camarão, governador dos índios de Pernambuco, vinha abusando do cargo de que era portador, sem ouvir antes a junta das missões, desrespeitando os religiosos das catequeses indígenas em geral, desobedecendo as instruções governamentais, sendo governador Duarte Sodré Pereira, comunicado em 24 de julho de 1731. O governador dos índios foi preso em 12 de Janeiro de 1733, e o cargo de governador dos índios foi extinto em Pernambucano.
Após a inundação de 1792 tais missões foram transferidas para as fazendas existentes no local da atual cidade de Santa Maria da Boa Vista, então chamada Coripós, e tendo como padroeira Nossa Senhora da Conceição, sendo seu primeiro vigário o Pe. Ezequiel Gameira. Santa Maria da Boa Vista foi fundada pelo coronel Francisco Jácome de Carvalho em 07 de junho de 1872. O Distrito de Boa Vista foi criado pela resolução de 30 de janeiro de 1762 e a Lei Provincial n° 58 de 19/04/1838, criou o município de Boa Vista, verificando-se sua instalação a 1° de outubro do mesmo ano. A justiça foi implantada pela Lei Estadual n° 991, e o decreto 687 de 06 de junho de 1850 fez 1o Distrito da Comarca, sendo o seu titular o juiz de direito Dr. Alexandre Bernardino Reis e Silva.
Foto: Josélia Maria
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