O presidente estadual do PT, Jonas Paulo, negou ontem que o PT tenha disponibilizado os cargos ao governador Jaques Wagner, acrescentando que a decisão do partido foi de deixar o governador à vontade para tomar qualquer decisão por entender a necessidade da reforma, mesmo que para isso seja necessário cortar na própria carne. Jonas Paulo também negou que a medida não é estratégia para forçar partidos da base aliada a também disponibilizarem os cargos. “Não se trata de uma decisão política, mas sim, de gestão. A questão é que há um entendimento do partido que é mesmo necessária uma reforma. E essa foi a discussão da bancada. Citamos algumas áreas onde a verticalização dos cargos é necessário, principalmente nos serviços básicos e de infra-estrutura. O que é preciso é mais centralização nas ações, coordenação, focos claros e por entender isso que dissemos que não há nenhum problema, nem porteiras fechadas para qualquer atitude que parta do governador. Até porque só ele que tem o poder de nomear e de exonerar”, disse. Jonas Paulo ressaltou que atualmente cinco secretarias estaduais têm titulares do PT, acrescentando que a reforma já iniciada pelo governador começou com troca de três titulares do PT. “O que nós temos que ver é que a Bahia é o maior estado governado pelo PT e esse governo é um apoio fundamental para a eleição nacional. Portanto, nós apenas formalizamos que achamos a reforma necessária e afirmamos que o PT não irá reagir se essas mudanças forem nos afetar diretamente, porque elas têm o sentido de agilizar ações do governo, cumprir metas e obras, estruturar serviços essenciais e criar uma unidade que venha a fortalecer o nosso objetivo principal que é a reeleição de Jaques Wagner”, reforçou. O presidente disse ainda que mas do que nunca, em um momento de crise mundial, o governo tem que priorizar ações de planejamento adequado ao momento delicado. (Por Carolina Parada)
Tribuna da Bahia
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