ITAJAÍ (AE) - Em meio à enorme expectativa de inúmeras famílias da região do Vale do Itajaí que procuram por parentes e amigos desaparecidos, homens da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) encontraram ontem de manhã um corpo soterrado no morro do Baú, cadeia montanhosa onde ainda pode haver deslizamentos. A cerca de cinco quilômetros dali, bombeiros da cidade de Gaspar também localizaram o corpo de uma mulher nos destroços de uma casa. As duas vítimas ainda não foram identificadas.
Moradores já indicaram a posição de pelo menos outros oito corpos, mas há muita lama e os trabalhos seguem em passo de “formiguinha”, como define o capitão Giovanni Matiuzzi, comandante da FNSP em Santa Catarina. Em alguns pontos do morro do Baú, geólogos constataram que o barro atinge cinco metros de altura. “Na superfície parece que está tudo bem, mas é só colocar o pé que afunda muito”, afirma Matiuzzi.
As buscas por corpos, retomadas anteontem, são realizadas com a ajuda de seis cães farejadores. “Estamos esperando material específico para ajudar nas buscas. Tem que ser aos poucos”.
Na zona rural de Gaspar, em uma cena que emocionou os bombeiros que trabalham nas operações de resgate, as próprias famílias estavam cavando sem autorização e sem a presença de qualquer especialista na tentativa de encontrar parentes. Tudo o que havia de equipamento eram pás e cordas. Mesmo com a chegada dos bombeiros, as famílias não pararam de vasculhar e acabaram ajudando a encontrar a mulher.
O Departamento Estadual de Defesa Civil confirmou ontem mais uma morte em decorrência das enchentes. Valmir Raulino, de 44 anos, havia sido retirado por policiais de sua casa na cidade de Ascurra, mas na noite de sábado passado (29) retornou sem autorização. Seu corpo foi encontrado soterrado por bombeiros voluntários que faziam a retirada de terra do local. A Defesa Civil registra agora 120 mortes em 16 municípios.
Moradores já indicaram a posição de pelo menos outros oito corpos, mas há muita lama e os trabalhos seguem em passo de “formiguinha”, como define o capitão Giovanni Matiuzzi, comandante da FNSP em Santa Catarina. Em alguns pontos do morro do Baú, geólogos constataram que o barro atinge cinco metros de altura. “Na superfície parece que está tudo bem, mas é só colocar o pé que afunda muito”, afirma Matiuzzi.
As buscas por corpos, retomadas anteontem, são realizadas com a ajuda de seis cães farejadores. “Estamos esperando material específico para ajudar nas buscas. Tem que ser aos poucos”.
Na zona rural de Gaspar, em uma cena que emocionou os bombeiros que trabalham nas operações de resgate, as próprias famílias estavam cavando sem autorização e sem a presença de qualquer especialista na tentativa de encontrar parentes. Tudo o que havia de equipamento eram pás e cordas. Mesmo com a chegada dos bombeiros, as famílias não pararam de vasculhar e acabaram ajudando a encontrar a mulher.
O Departamento Estadual de Defesa Civil confirmou ontem mais uma morte em decorrência das enchentes. Valmir Raulino, de 44 anos, havia sido retirado por policiais de sua casa na cidade de Ascurra, mas na noite de sábado passado (29) retornou sem autorização. Seu corpo foi encontrado soterrado por bombeiros voluntários que faziam a retirada de terra do local. A Defesa Civil registra agora 120 mortes em 16 municípios.
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