quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Brasil é o País do Ano na área de infra-estrutura, segundo agência norte-americana


Brasília - O Brasil recebeu da Agência de Comércio e Desenvolvimento dos Estados Unidos (USTDA) o prêmio País do Ano, em decorrência dos investimentos aplicados na área de infra-estrutura. O prêmio foi entregue hoje (10) ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que o recebeu em nome do presidente Luíz Inácio Lula da Silva.
“O Brasil cumpriu cada um dos critérios definidos pela USTDA, ao buscar crescimento por meio de investimentos em infra-estrutura. Já firmamos parcerias excelentes nas áreas ambiental e de transporte e há boas promessas nas áreas de aviação, tecnologia da informação, marítima e energética”, declarou Larry Walther, diretor da agência ligado ao governo dos EUA.
Segundo Walther, o otimismo da USTDA com o Brasil levou a agência a montar um escritório no país. “Teremos presença integral em seu país porque queremos ampliar as parcerias entre os EUA e o Brasil”, disse o americano.
“Esse reconhecimento representa o coroamento da nossa parceria, que envolveu, inclusive, projetos ligados ao Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Poucos países conquistaram este prêmio e nossas parcerias aumentarão à medida que aumentarem os investimentos do Brasil na infra-estrutura”, disse o ministro Miguel Jorge.
Walther informou que há três critérios para definir o vencedor do prêmio País do Ano: “O primeiro, é aceitar bem a entrada de empresas americanas no mercado interno. Também avaliamos se o país atua de forma a favorecer a liberalização do comércio interno e externo. Por último, identificamos se há grande presença de nossos programas no país”, explicou.
Responsável por promover os interesses comerciais americanos nos países em desenvolvimento, a USTDA tem a finalidade de financiar países que importem bens e serviços do estrangeiro para a implementação de projeto. É necessário também que haja forte competência internacional para o fornecimento de bens e serviços por meio de licitação internacional, além da comprovação de possíveis fontes de financiamento.

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

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