Ainda que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), de considerar ilegítimo o embargo de declaração impetrado pelo Democratas tenha mais uma vez beneficiado a validação da sua candidatura, o prefeito eleito do Recife, João da Costa (PT), mostrou-se indeferente à notícia (ver matéria abaixo). Minutos antes de ser diplomado, ontem, o petista ressaltou que, o evento, por si só, já provava que a sua eleição estava legitimada pela instância popular. “Eu vim aqui para ser diplomado prefeito do Recife, não estou preocupado com o que aconteceu”, disparou.
Após insistência da reportagem para que ele falasse sobre o assunto, o prefeito eleito complementou: “Eu sempre disse que a legitimação do povo era a mais importante, e é importante que a Justiça tenha reconhecido que todo o processo eleitoral que nós realizamos esteve dentro da legalidade, dentro do princípio da Justiça Eleitoral. Agora, a nossa tarefa é governar a cidade e cumprir os nossos compromissos”.
Após insistência da reportagem para que ele falasse sobre o assunto, o prefeito eleito complementou: “Eu sempre disse que a legitimação do povo era a mais importante, e é importante que a Justiça tenha reconhecido que todo o processo eleitoral que nós realizamos esteve dentro da legalidade, dentro do princípio da Justiça Eleitoral. Agora, a nossa tarefa é governar a cidade e cumprir os nossos compromissos”.
João da Costa também esquivou-se de tecer comentários sobre as 15 ações impetradas pelo Ministério Público (MPPE) contra a secretária municipal de Educação, Maria Luiza Aléssio, por irregularidades nas licitações para reformas da rede de escolas municipais. De acordo com o prefeito eleito, caberá à secretaria, após receber o parecer do MPPE, se pronunciar. Além da secretária, o MPPE denunciou a mulher do prefeito eleito, Marília Bezerra - que foi diretora administrativa e financeira da Secretaria -, a assessora executiva Edna Maria Garcia e dois engenheiros. Quatorze construtoras foram contratadas sem licitação para reformar 195 escolas, receberam mais de R$ 2 milhões e não realizaram os serviços.
“Não cabe a mim responder sobre isso. Tem dois anos que esse processo vinha sendo tratado no MP, já houve uma defesa prévia da Secretaria de Educação e, quando sair o laudo, a secretaria vai responder. A partir de janeiro a gente vai ver com a Procuradoria (geral da Prefeitura) o que cabe, enquanto Prefeitura, responder ao MP”, argumentou Costa.
CÂMARASobre a disputa interna no PT pela presidência da Câmara do Recife - travada entre o novato Múcio Magalhães e o veterano Jurandir Liberal -, o prefeito eleito afirmou que não pretende interferir no processo. Todavia, reafirmou a sua preferência por Múcio e reconheceu que a atitude “politicamente influencia” no posicionamento do partido. Ontem pela manhã, João da Costa reuniu-se com o vereador Osmar Ricardo (PT), que mudou de lado e agora apóia Múcio.
“Evidente que a gente tem interesse, mas essa é uma decisão que cabe à Câmara, com quem teremos uma convivência harmônica. Eu já coloquei a minha simpatia (por Múcio) para o partido, recebi Osmar Ricardo, e isso começa a encaminhar para uma definição partidária. E aí cabe ao PT conversar com os outros partidos”, afirmou João da Costa.
“Não cabe a mim responder sobre isso. Tem dois anos que esse processo vinha sendo tratado no MP, já houve uma defesa prévia da Secretaria de Educação e, quando sair o laudo, a secretaria vai responder. A partir de janeiro a gente vai ver com a Procuradoria (geral da Prefeitura) o que cabe, enquanto Prefeitura, responder ao MP”, argumentou Costa.
CÂMARASobre a disputa interna no PT pela presidência da Câmara do Recife - travada entre o novato Múcio Magalhães e o veterano Jurandir Liberal -, o prefeito eleito afirmou que não pretende interferir no processo. Todavia, reafirmou a sua preferência por Múcio e reconheceu que a atitude “politicamente influencia” no posicionamento do partido. Ontem pela manhã, João da Costa reuniu-se com o vereador Osmar Ricardo (PT), que mudou de lado e agora apóia Múcio.
“Evidente que a gente tem interesse, mas essa é uma decisão que cabe à Câmara, com quem teremos uma convivência harmônica. Eu já coloquei a minha simpatia (por Múcio) para o partido, recebi Osmar Ricardo, e isso começa a encaminhar para uma definição partidária. E aí cabe ao PT conversar com os outros partidos”, afirmou João da Costa.
RENATA GONDIM
Folha de Pernambuco
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