O deputado federal Ciro Gomes (PSB) roubou a cena, ontem, na cerimônia de recondução do governador Eduardo Campos à presidência do PSB, com afirmações fortes contra o modelo adotado pelo Governo Federal. “É Lula contra o Governo.(...) É a taxa de juros mais alta do mundo, é a criação de uma TV Pública (TV Brasil), que dá traço, e alguns atalhos que são tomados, mesmo não tendo saída”, disparou o socialista, declarando, ainda, que a política econômica do Brasil está sendo “levada pelo piloto-automático” e que a inflação é caracterizada pelo Banco Central como sendo “o grande mal”.
“Quando falam que a inflação vai deixar os quatro e pouco porcento para ficar em cinco e alguma coisa, nada mais que 0,75%, o BC se reúne e joga contra o Governo, aumentando a taxa de juros”, criticou. Para Ciro Gomes, em tempos de crise, o presidente Lula acaba tendo que “diminuir”, junto à população, os possíveis impactos negativos que as ações do BC e de sua equipe de governo tomam . “Quando a coisa aperta, o presidente tem que falar com o povo, usando a linguagem que o povo entende. O que ele faz muito bem”, disse o socialista.
Entretanto, o ex-governador do Ceará não restringiu suas críticas ao Governo Federal. Gomes atacou a estrutura do Congresso Nacional. “Vou pedir ao Eduardo para não me lançar candidato a deputado. É uma estrutura de século XIX. É um palavrório, mas não é culpa dos meus colegas. É uma coisa de estrutura mesmo”, assegurou Ciro, dizendo ainda que a cobertura política feita pela Imprensa brasileira não é neutra. “São cinco famílias e uma igreja que fazem a Imprensa. E não há neutralidade ou é progressista, pouco progressista, conservadora ou reacionária. Só não é neutra”, declarou.
Ciro Gomes disparou também contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), afirmando que a gestão do tucano foi responsável por elevar a dívida externa do País. “Passamos 500 anos para produzir uma dívida de 30% do PIB (Produto Interno Bruto). Em oito anos do seu Governo (FHC), o percentual subiu para 58% do PIB”, bateu, afirmando ainda que FHC realizou um reforma tributária “digna de protesto”. “Se fosse na França, esse aumento seria motivo para uma Revolução Francesa. E, em Minas (Gerais), por muito menos, aconteceu a Inconfidência Mineira”, concluiu.
Nem o P-SOL escapou das críticas do socialista. Gomes afirmou que o partido de esquerda está reproduzindo o que “há de pior no petismo”. “São denúncias superficiais, reduzindo tudo a um maniqueísmo. Como se fossem apenas dois lados. É uma postura maniqueísta. Como se fosse assim: ‘bota nós lá, que o paraíso desce na terra”, alfinetou Ciro.
Folha de Pernambuco
“Quando falam que a inflação vai deixar os quatro e pouco porcento para ficar em cinco e alguma coisa, nada mais que 0,75%, o BC se reúne e joga contra o Governo, aumentando a taxa de juros”, criticou. Para Ciro Gomes, em tempos de crise, o presidente Lula acaba tendo que “diminuir”, junto à população, os possíveis impactos negativos que as ações do BC e de sua equipe de governo tomam . “Quando a coisa aperta, o presidente tem que falar com o povo, usando a linguagem que o povo entende. O que ele faz muito bem”, disse o socialista.
Entretanto, o ex-governador do Ceará não restringiu suas críticas ao Governo Federal. Gomes atacou a estrutura do Congresso Nacional. “Vou pedir ao Eduardo para não me lançar candidato a deputado. É uma estrutura de século XIX. É um palavrório, mas não é culpa dos meus colegas. É uma coisa de estrutura mesmo”, assegurou Ciro, dizendo ainda que a cobertura política feita pela Imprensa brasileira não é neutra. “São cinco famílias e uma igreja que fazem a Imprensa. E não há neutralidade ou é progressista, pouco progressista, conservadora ou reacionária. Só não é neutra”, declarou.
Ciro Gomes disparou também contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), afirmando que a gestão do tucano foi responsável por elevar a dívida externa do País. “Passamos 500 anos para produzir uma dívida de 30% do PIB (Produto Interno Bruto). Em oito anos do seu Governo (FHC), o percentual subiu para 58% do PIB”, bateu, afirmando ainda que FHC realizou um reforma tributária “digna de protesto”. “Se fosse na França, esse aumento seria motivo para uma Revolução Francesa. E, em Minas (Gerais), por muito menos, aconteceu a Inconfidência Mineira”, concluiu.
Nem o P-SOL escapou das críticas do socialista. Gomes afirmou que o partido de esquerda está reproduzindo o que “há de pior no petismo”. “São denúncias superficiais, reduzindo tudo a um maniqueísmo. Como se fossem apenas dois lados. É uma postura maniqueísta. Como se fosse assim: ‘bota nós lá, que o paraíso desce na terra”, alfinetou Ciro.
Folha de Pernambuco
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