Pacientes do Hospital da Restauração (HR), no Derby, passaram por um novo susto. Na manhã de ontem, por volta das 8h, uma tubulação de água da unidade de Queimados se rompeu, inundando algumas instalações do hospital. A água escoada chegou até o necrotério do hospital. O vazamento de água ocorreu em um corredor, não houve queda de estrutura e ninguém ficou ferido. Devido ao acidente, entretanto, até às 13h de ontem, os atendimentos da emergência foi restrito a traumas crânio encefálicos, que estavam entrando no hospital por meio do setor de pediatria, enquanto eram feitas a limpeza, verificação e revisão do teto.
Esse é o segundo acidente decorrente de uma infiltração registrado em menos de uma semana no HR. Na última quarta-feira, parte do forro de gesso da emergência caiu por conta de rompimento de outra tubulação de água. O bloco de gesso que caiu media de três a quatro metros quadrados. A quantidade de água inundou os corredores da emergência do hospital, que ficou bastante tumultuada por causa do acidente. Essa caso também não registrou feridos, apesar de ter ocorrido em uma área interna onde as pessoas que chegam em macas e cadeiras de rodas esperam atendimento.
No entanto, de acordo com o diretor médico do hospital, Hélder Correia, os acidentes não têm relação um com o outro. A estrutura da Restauração tem 40 anos e nunca passou por uma grande reforma. “Temos que admitir que o Hospital da Restauração é bastante antigo e devido a demanda diária que chega até nós, é impossível parar os atendimentos para realizar uma averiguação na estrutura predial”, explicou Hélder Correia. “Com a chegada da emergência clínica, prevista para janeiro, vamos desafogar o atendimento e poderemos atuar dentro da emergência, promovendo uma reforma de pintura e estrutura”, acrescentou.
O diretor do hospital foi surpreendido com o acidente quando chegava ao hospital. “Quando eu estava chegando, vi a movimentação e solicitei que fosse fechado o registro geral. Em poucos minutos tudo estava sob controle”, disse Hélder. Assim como Hélder, a autônoma Ione Batista, de 38 anos, que acompanhava o pai internado no hospital, também assistiu tudo bem de perto. “De repente um cano estourou e os enfermeiros e os maqueiros saíram tirando as pessoas que estavam nas salas próximas onde a água estava entrando”, contou Ione, que considerou a atuação dos funcionários do hospital bastante eficiente. (Folha de Pernambuco)
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