quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Prefeito Julio Lóssio assina com a Caixa Econômica Federal maior programa habitacional da história de Petrolina


A assinatura do convênio entre a Prefeitura Municipal de Petrolina e a Caixa Econômica Federal, garante a construção das primeiras 404 casas do programa de combate ao déficit habitacional instituído pela gestão do prefeito Julio Lóssio (PMDB), mas o programa prevê até o final de 2010 a construção de cinco mil moradias para a população, incluindo os programas “Minha Casa, Minha Vida”, “Minha Casa” e de “Operações Coletivas”. Todos esse projetos são viabilizados através do programa “Nova Casa” da Prefeitura Municipal, que caracteriza a políticas públicas do governo para a área de habitação.

O convênio foi assinado pelo prefeito Julio Lóssio, pelo Superintendente da Caixa Econômica Federal, Alex Norat, pelo representante da Empresa de Construção JNC, Paulo Nunes e testemunhas, o Secretário de Planejamento de Petrolina, Geraldo Júnior e a Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Wildes Marilea.

Geraldo Júnior, afirmou que o ato solene marcava um compromisso com as famílias carentes de Petrolina e era uma consagração de vários meses de trabalho. “Foi um esforço conjunto de pessoas que se dedicaram no cadastramento das famílias e para criar as condições para um cenário propício para a realização de um sonho, a conquista de um lar digno para famílias, que não tinham onde morar”, ressaltou.

O Superintendente da Caixa Econômica Federal, Alex Norat, destacou a decisão do Governo Federal em viabilizar o projeto de construção de casas populares no Brasil, estimulando o desenvolvimento. “A crise mundial afetou diversos setores da economia, mas as medidas tomadas pelo governo, como o estímulo à construção civil e a redução dos juros foram importantes para manter a estabilidade no país”, disse.

De acordo com Norat, Julio Lóssio é um prefeito realizador que fez o programa acontecer. “Das 44 mil casas previstas para Pernambuco, 27 mil unidades habitacionais já se encontram em projetos para análise. Desse total, 20% serão construídas em Petrolina”, frisou. O município é o segundo do estado a ter o primeiro projeto liberado para participar do programa. Aqui serão investidos R$ 14 milhões, somente das habitações a serem construídas pela JNC. “Tudo isso foi possível, graças à força de vontade do prefeito em trazer o benefício para essa cidade”, ressaltou Norat.

O líder comunitário Paulo Ricardo, da invasão do Cacheado, disse que a maioria das famílias da sua comunidade morava em barracos e ficava preocupado quando as pessoas recebiam as casas para morar e vendiam. “Agente teve a promessa de outras administrações, mas não foram cumpridas. Sabemos que esse dinheiro chega aqui com muito custo, foi uma luta para a verba chegar, não entendo como podem vender um bem tão precioso. A felicidade de um pobre é ter saúde, educação e moradia. Estamos felizes de saber que esse projeto vai contemplar quem realmente precisa e agradecemos ao prefeito Lóssio por isso”, afirmou.

O prefeito Júlio Lóssio disse que a data de hoje (03), era muito importante para o município. De acordo com o gestor, as gestões passadas construíram em oito anos, duas mil moradias no município e quando falava em construir 10 mil, muitos duvidavam. “Por isso hoje é um dia importante e posso falar isso porque quando fui construir a minha casa em Petrolina, senti junto com a minha mulher e minha família orgulho e felicidade com a conquista da casa própria e posso imaginar o que é ter um lar.”, assegurou.

O prefeito lembrou do sofrimento das 311 famílias na Invasão do Cacheado, principalmente nos períodos de chuva. “A minha esposa fica sempre preocupada quando vê a chegada das chuvas e alerta, principalmente sobre a situação das famílias do Cacheado. Por isso tem um programa chamado FINHIS, que poderemos utilizar para facilitar a construção das casas. Queremos construir as casas lá onde estão, mas se não for possível, construiremos em outro lugar”, afirmou. O Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS tem recursos para a urbanização de áreas degradadas, com problemas de infraestrutura, como falta de saneamento, de equipamentos comunitários, pavimentação, entre outros.

Para o prefeito, até o final de 2010 serão investidos no programa habitacional, R$ 180 milhões, gerando emprego e renda na comunidade. Ele defendeu a aprovação de leis na Câmara Municipal que favoreça o desenvolvimento dos projetos habitacionais no município. “Esse recurso custou o suor de muita gente com o pagamento de impostos, por isso peço aqui ao vereador Pérsio e à Câmara de vereadores, que não pode deixar de aprovar a lei que irá beneficiar a comunidade de Petrolina com o programa de Operações Coletivas”, disse.

Nesta primeira etapa, as primeiras 404 casas que serão construídas em Petrolina, irão beneficiar as famílias com renda de zero a três salários mínimos. O prefeito também anunciou a construção de 500 unidades habitacionais no loteamento Pedra Linda, que depende da lei autorizativa da Câmara de Vereadores. Nesta fase, o programa também vai contemplar as invasões dos bairros Vila Vitória, Cosme e Damião, Pedro Raimundo e Vale do Grande Rio, além da Associação dos Flanelinhas e dos 100 servidores municipais que recebem apenas um salário mínimo.

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