As denúncias de superfaturamento em contratos com artistas e eventos culturais na pasta de Turismo levaram o Governo a uma exposição negativa. Em meio a uma crise política gerada com a saída surpreendente do ex-prefeito João Paulo, que ocupava a Secretaria de Articulação Regional, o governador Eduardo Campos não esperava, uma semana depois, pegar pela frente tamanho abacaxi.
Mas gerencia os desdobramentos na seara do secretário de Turismo, Sílvio Costa Filho (PTB), com muito cuidado, um zelo, aliás, necessário para não cometer injustiças nem tomar decisões açodadas. A primeira medida foi remeter ao Tribunal de Contas os contratos que a oposição alega serem direcionados ou fraudulentos.
Lá atrás, no entanto, segundo a coluna apurou, Eduardo criou um conselho para analisar todo pedido de apoio cultural, no qual Sílvio perdeu o poder absoluto da decisão, remetido ao núcleo duro do Governo. Na verdade, o modelo vigente de patrocínio cultural precisa ser mudado urgentemente.
Governos passados também se espelharam no que se pratica hoje e certamente cometeram eventualmente os mesmos erros. A forma mais ideal impõe licitações ou pregões eletrônicos, se for o caso. Assim, haveria mais transparências e menos riscos de fraudes.(blog do Magno)
Nenhum comentário:
Postar um comentário