Pelo tempo que está organizado em Pernambuco e pelo grau de inserção que possui na sociedade, o PT já poderia ter vencido uma eleição para o governo estadual. Chegou muito perto em 2006 quando Humberto Costa concorreu ao pleito com Eduardo Campos e Mendonça Filho. Mas o bombardeio de que foi vítima por parte dos opositores, que o acusaram de envolvimento com a “máfia dos vampiros” do Ministério da Saúde, anulou o seu favoritismo e levou ao 2º turno o candidato do PSB.
O PT era o favorito absoluto para ganhar aquela eleição por vários motivos. Primeiro, porque o “13” de Lula casado com o “13” de Humberto fazia com que o candidato do partido, na reta final da campanha política, crescesse em média 1 ponto percentual por dia. Isso era o suficiente para levá-lo ao segundo turno e ganhar a eleição contra o candidato do PFL, assim como ocorreu com Eduardo Campos.
Hoje, passados pouco mais de três anos daquela eleição, Humberto Costa admitiu à “Rádio Folha” que o partido só tem condições de chegar ao governo estadual no “pós” Eduardo Campos se alcançar primeiro a sua unidade.
Desunido, ainda reuniu força para conquistar a prefeitura do Recife mas o Palácio das Princesas são outros quinhentos. Daí já estar aceitando a candidatura de João Paulo a senador dizendo que não há ninguém “previamente descartado nem previamente definido”. É um avanço.(Coluna da Folha de Pernambuco)
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