Criada ainda em meados de 1930, pelo médico inglês Edward Bach, a terapia floral - tratamento realizado por meio da essência de flores, plantas marinhas e cristais -, hoje, quase um século após o seu surgimento, ajuda diversos pacientes em tratamento de câncer no Hospital das Clínicas (HC), localizado na zona oeste do Recife. Uma vez por semana, todas as quartas-feiras, os pacientes do ambulatório de oncologia tem a oportunidade de aliar o tratamento realizado normalmente à prática complementar integrativa. Aliado à medicina convencional, a terapia floral contribui na busca pelo equilíbrio emocional e na melhor qualidade de vida dos pacientes que enfrentam os danos da doença e os efeitos colaterais do tratamento. Por meio de diversos sistemas florais, que totalizam 295 essências, a terapeuta e especialista em medicina floral, Rosângela Vecchi, trabalha voluntariamente no HC, tratando não só a doença, mas as causas e reações manifestadas pela enfermidade. “Os atendimentos são puxados, trabalhosos e demorados, porque para prescrever é preciso extrair muita informação da pessoa. Para mim interessa tudo o que diz respeito ao paciente”, explicou Rosângela. Em geral, as consultas que são feitas uma vez por mês não duram menos que 40 minutos. “A terapia floral tem muito a ver com saber ouvir o que as pessoas estão passando e a história de vida do paciente”, acrescentou a especialista. Em pacientes com câncer e em alguns recém-curados são comuns desequilíbrios como medo extremo, raiva, tristeza, ansiedade e desespero. “A terapia floral traz uma perspectiva positiva. Ela eleva a pessoa e ajuda a alcançar o equilíbrio”, pontuou Rosângela. O tratamento é realizado mediante marcação de consulta e pode se feito sem qualquer contra indicação em pacientes de todas as idades e em qualquer estágio da doença. Rosângela, que disponibiliza o serviço há dois anos no HC, começou atendendo 14 pacientes. Hoje, eles chegam a 50. “O frequente aumento do fluxo de pessoas deve-se ao sucesso do tratamento e a divulgação boca a boca, feita pelos próprios pacientes que já fizeram ou fazem terapia floral”, considerou a terapeuta.(Folha de Pernambuco)
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