| Senadores poderão utilizar em 2010 sobras de passagens de 2009 | ||
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| REFORMA administrativa prometida por Sarney não foi votada ainda |
Assinaram a medida o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT), Heráclito Fortes (PMDB-PI), Mão Santa (PMDB-PI), Patrícia Sabóya (PDT-CE) e Gerson Camata (PMDB-ES), integrantes da Mesa Diretora. Desses, apenas Sarney - eleito em 2006 - não disputa uma nova eleição em 2010.
A desculpa para o recuo é que os senadores ainda não se acostumaram com as novas regras. O texto do ato administrativo alega que a decisão anterior “não previu período de transição”. A medida explica que “os créditos da verba de transporte aéreo disponíveis em 31 de dezembro” poderão ser usados em 2010. O ato de abril do ano passado - revogado agora - era claro: “não haverá acumulação de um exercício financeiro para o seguinte”.
Essa decisão, que teoricamente serviria para dar mais transparência ao uso das passagens, estabeleceu que os senadores teriam direito a uma cota mensal de cinco bilhetes de ida e volta entre Brasília e seu Estado de origem. A previsão era reduzir de R$ 15 milhões para R$ 11 milhões a despesa com esse benefício numa estratégia para diminuir o desgaste político após as denúncias de abuso e mau uso dos bilhetes pelos parlamentares. Outro item aprovado em abril e jamais cumprido é a divulgação, na internet, desses gastos com passagens. Procurada para se pronunciar sobre o assunto, a Secretaria de Comunicação Social do Senado não respondeu até o fechamento da edição.

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